"Como milhões de compatriotas, vou assistir à final do Campeonato do Mundo em casa", escreveu o presidente de centro-esquerda rede social Twitter.

“Vou viver este momento fantástico como o vivi até agora, com os meus”, acrescentou, adiantando que a ‘Alviceleste’ já terá tudo o que precisa no local. “O melhor do nosso povo estará em campo, e nas arquibancadas de gloriosas torcidas”.

"E então, superstições são superstições", conclui com uma piscadela de olho, referindo-se às chamadas “cabalas”, os ritos supersticiosos, extremamente difundidos entre os argentinos em matéria de futebol, que consistem em reproduzir escrupulosamente uma fórmula, um gesto, um hábito, que tem sido associado à vitória – no caso, as cinco vitórias consecutivas da seleção.

Soma-se a isso o medo de os políticos argentinos de serem vistos como "mufa" (azar), assistindo a uma partida importante que a Argentina poderia perder. O antecessor de Fernández, o liberal Mauricio Macri (2015-2019), tem-se defendido fortemente nos últimos dias das acusações nas redes sociais de ser "mufa".

Presente no Qatar - principalmente como presidente da FIFA Charitable Foundation, Macri assistiu a várias partidas, incluindo à derrota chocante inaugural da Argentina contra a Arábia Saudita (1-2). Daí a suspeita de "mufa". Parece infundado, já que a Argentina não parou de vencer depois disso.

Quinta-feira, Alberto Fernandez e Emmanuel Macron trocaram ‘tweets’ amistosos sobre a aproximação da final, admitindo o líder sul-americano desejar o melhor ao seu homólogo francês "exceto domingo".

"Caro amigo @EmmanuelMacron, tenho muito carinho por si e desejo-lhe o melhor para o futuro. Exceto domingo", escreveu Ferndanez. "A Argentina é o meu maravilhoso país, e é a América Latina! Go sky and white!"

Alberto Fernandez respondeu assim a um ‘tweet’ do presidente francês, que lhe disse "querido @alferdez, um de nós terá mais sorte... Veremos qual no domingo. Com toda a amizade... Go Les Bleus!", referindo-se à cor da seleção francesa.