A equipa anfitriã da competição, que está a ser disputada em Abu Dhabi, já tinha eliminado os neozelandeses do Auckland City, campeão da Oceânia, e os japoneses Urawa Red Diamonds, vencedor da Liga dos Campeões da Ásia, e surpreendeu os ‘merengues’ ao colocar-se em vantagem pelo brasileiro Romarinho (41 minutos).
Já na segunda parte, o português Cristiano Ronaldo, aos 53 minutos, e o galês Gareth Bale, aos 81, deram o triunfo ao Real Madrid, detentor do troféu, que joga no sábado frente aos brasileiros do Grêmio, que na terça-feira eliminaram os mexicanos do Pachuca, por 1-0, no prolongamento.
O Real Madrid foi sempre mais forte, apesar de ter jogado a um ritmo bastante baixo, e acabou a sofrer para vencer um encontro em que fez 35 remates (12 enquadrados) contra seis (um) e dispôs de 19 cantos contra nenhum do Al Jazira.
Os ‘merengues’ acertaram por quatro vezes nos ferros da baliza adversária, as duas primeiras aos sete minutos, com o guarda-redes Khaseif a desviar os remates de Ronaldo e Modric para a barra e o poste, respetivamente. Na segunda parte, Benzema atirou duas vezes ao poste.
O videoárbitro, que era Artur Soares Dias, anulou um golo, por decisão do árbitro principal, a Benzema ainda na primeira parte, antes de Romarinho fazer o seu segundo golo na prova, levando o Al Jazira a vencer para o intervalo.
Logo no recomeço, o ‘escândalo’ parecia ter-se avolumado, quando Boussoufa marcou, mas o videoárbitro acabou por anular o golo, por um fora de jogo ‘milimétrico’.
Aos 53 minutos, Ronaldo fez o empate e marcou o seu sexto golo em Mundiais de clubes, tornando-se no melhor marcador da história da competição.
O golo da vitória surgiu apenas aos 81 minutos, por Gareth Bale, entrado em campo segundos antes./
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