1 – A primeira mulher num campeonato do mundo de homens
A irlandesa Joy Neville, antiga vencedora de um Grand Slam das Seis Nações, fará história na competição ao ser a primeira mulher nomeada para o painel de arbitragem num campeonato do mundo de râguebi masculino. Neville, 40 anos, é uma dos sete árbitros do TMO, (o VAR desta modalidade, criado no longínquo ano de 1999).
2 – A estreia do Chile
Para o Chile, seleção integrada no Grupo D, este é o primeiro mundial. Os Condores, única seleção estreante no França 2013, ocupam o lugar mais baixo da tabela do ranking (22.º). Carimbaram a viagem para França depois de venceram os EUA no apuramento americano.
3 – A América do Norte sem representação
Pela primeira vez no historial, a América do Norte não terá um representante no mundial. “Culpa” portuguesa que afastou os EUA na repescagem. No mapa-mundo da competição, há nove países europeus, cinco da Oceânia, três da América do Sul, dois africanos e um asiático.
4 - Os 10 totalistas dos Mundiais
Nova Zelândia, Austrália, Inglaterra, França, Escócia, Irlanda, País de Gales, Japão, Itália e Argentina. A África do Sul esteve de fora das duas primeiras edições por causa do regime político do Apartheid.
5 - Os 4 campeões do mundo
Três nações do Sul, uma do Hemisfério do Norte. África do Sul (1995, 2007 e 2019), Nova Zelândia (1987, 2011 e 2015) e Austrália (1991 e 1999), do lado de baixo do globo, e Inglaterra (2003), da parte de cima, ostentam
6 - Os estádios e as cidades
Paris (Stade de France), Toulouse, Bordéus, Lille (Pierre Mauroy), Nantes (Beaujoire), Lyon (OL), Marselha, Nice e Saint-Etíene (Geoffroy-Guichard) são as cidades e os estádios.
7 - Namíbia, a equipa que nunca ganhou e empatou um jogo devido a um tufão
A Namíbia nunca venceu uma partida nos seis campeonatos do mundo em que participou. Soma 21 derrotas em 22 jogos. E o melhor que conseguiu foi um empate frente ao Canadá, em 2019, resultado oficializado depois de um tufão obrigar ao cancelamento do encontro. Tem o registo da maior derrota: 142-0 infringida pela Austrália (marcou 22 ensaios), em 2003.
8 - Os altos e os baixos
O japonês, Naoto Saito e o irlandês, Craig Casey assumem-se como os mais baixos (1,65m). Richie Arnold (Austrália), o mais alto (2,08m). No caso português, Steevvy Cerqueira é o jogador mais alto. 2,06m. João Belo, 1,68m, o mais baixo.
9 – Os gordos e os magros
Ben Tameifuna (Tonga) é o peso-pesado (148 kg) do Mundial. O lobo Pedro Lucas (70kg) é o jogador mais magro do Mundial, dois quilos acima de Alin Conache (Roménia) e Damian Stevens (Namíbia). Antony Alves, o português mais pesado (121 kg).
10 – Os mais e os menos internacionais
O neozelandês Sam Whitelock é o jogador mais internacional. 146 vezes vestido com camisola dos All Blacks. O australiano Max Jorgensen, igualmente o jogador mais novo, 19 anos, pisa o Mundial de França sem uma única internacionalização. Tomás Appleton, capitão, é o lobo mais internacional (62). Jordi Moura vestiu a camisola dos lobos uma só vez.
11 – O mais novo e o mais velho dos lobos
Francisco Fernandes (39 anos, feitos dia 6) é o mais velho da seleção nacional. Simão Bento é o benjamim (nasceu a 21 de junho de 2001).
12 – A segunda participação de Portugal no mundial
Esta é a segunda presença de Portugal no Mundial. Estreou-se no França 2007 e regressa em 2023 ao mesmo país. Tal como Luís Pissarra. Em 2007 apresentou-se como jogador e retorna sentado no banco como parte da equipa técnica de Lagisquet.
13 - A fauna, a flora e as cores
As alcunhas dão cor e vida aos nomes pelos quais são conhecidas as nações do râguebi. Portugal veste a pele dos Lobos, o País de Gales vira dragão (Dragões Vermelhos), os argentinos entram em campo como Pumas, no Chile jogam os Condores, a Austrália encarna um marsúpio (Wallabies), a África do Sul um antílope (Springbok), o Tonga vira uma águia marítima (Ikale Tahi), a Uruguai também voa (Los Teros), assim com as Fiji (Flying Fijian)), a Nova Zelândia veste-se de preto (All Blacks), França de azul (les Bleus), assim com a Itália (Azzuri), a Namíbia escolheu um planta (Welwitschias), tal como o Japão (Brave Blossoms), e Inglaterra uma flor (A Rosa).
14 – O mesmo apito desde 1995
O jogo de abertura entre França e a Nova Zelândia será apitado por Jaco Peyper (África do Sul). É o mesmo apito utilizado para os jogos inaugurais desde 1995, na Austrália. Este será entregue em Paris por Ron Rutlhand, sul-africano que pedalou 21 mil quilómetros de Auckland até à capital gaulesa para angariar dinheiro para o ChildFundRugby, associação de solidariedade social
15 – O árbitro com mais mundiais
Escolhido para o campeonato do mundo em França, o inglês Wayne Barnes baterá o record de cinco mundiais de apito na boca.
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