De acordo com o organismo, que fez um balanço extremamente positivo da arbitragem e introdução do VAR, os juízes acertaram em 95,6 por cento das vezes, sendo que com a ajuda do videoárbitro a eficácia subiu aos 99,35 por cento.
Para isso contribuíram as 17 mudanças de decisão no total de 455 incidentes verificados ao longo dos 64 jogos, uma média de 7,1 por desafio: o VAR interveio assim a cada 3,2 encontros.
Segundo a FIFA, entre as 17 alterações de deliberação estiveram a marcação de nove penáltis – oito revistos em campo e um em determinação factual do VAR – e três grandes penalidades desmarcadas.
Houve ainda decisões sobre fora de jogo em dois golos, um erro de identidade e dois cartões amarelos atribuídos em análise a potencial expulsão.
O VAR confirmou também três decisões, validando um penálti e não marcando dois lances de dúvida na área passíveis de castigo máximo.
Em média, as revisões de lance pelo árbitro em campo demoraram 86,5 segundos, enquanto as do próprio VAR foram de apenas 55,6.
Comparando com o Mundial2014 do Brasil, houve mais tempo útil de jogo (56.55 - 55.14 minutos) bem como mais tempo de descontos nas duas partes, um total de 6.10 contra 5.23.
Maior discrepância no número de penáltis, 29-13, sendo que nove foram ‘concedidos’ pelo VAR, ainda não utilizado no Brasil.
Ao todo foram exibidos 223 cartões amarelos, 3,48 por partida, e dois cartões vermelhos, ambos por acumulação de amarelos, sem registo de conduta violenta.
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