Questionado novamente sobre o assunto numa entrevista à AFP no centro de treinos de Clairefontaine (perto de Paris), o guarda-redes do Tottenham Hotspurs e da atual campeã mundial não quis dar mais detalhes.
Quando perguntado se usaria a braçadeira com as cores do arco-íris como outros capitães europeus como os da Alemanha e da Inglaterra, foi direto: "Não, não. Respondi (na segunda-feira). Fui bastante claro, não há mais nada a acrescentar", disse.
Um dia antes, em conferência de imprensa, Lloris disse que queria "mostrar respeito" ao país organizador, alvo de críticas de ONGs pela forma como lida com os direitos humanos e das minorias, em particular das comunidades LGBTQI+. Mas sem chegar a afirmar categoricamente que não usaria esta braçadeira.
“Quando recebemos estrangeiros em França, queremos que cumpram as nossas regras e respeitem a nossa cultura. Farei o mesmo no Qatar. Posso concordar com as ideias ou não concordar, mas devo respeitar”, acrescentou, alinhado com o que tinha dito o presidente da Federação Francesa, Noël Le Graët, que se mostrou pouco inclinado a seguir a iniciativa.
Sem Lloris, que não pôde jogar, o segundo capitão, Raphaël Varane, usou essa braçadeira colorida contra a Dinamarca em setembro. "Para mim é uma honra defender certos valores, isso não será um problema", disse o defesa central do Manchester United.
Esta operação conjunta de algumas seleções europeias ainda não recebeu a aprovação da FIFA, que permanece em silêncio.
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