“Recuso-me a acreditar que os meus jogadores me ‘mataram’. Não, não, não”, disse o técnico na primeira entrevista desde que foi despedido do Leicester, em finais de fevereiro.
Claudio Ranieri assumiu, no entanto, que poderá ter havido alguém no clube a trai-lo, mas recusou apontar nomes, uma vez que é “um homem leal”.
“Também tive um pequeno problema na temporada passada e ganhámos o título. Talvez este ano, quando começámos a perder, talvez essas pessoas tenham pressionado um pouco mais”, revelou na entrevista à cadeia britânica.
O treinador italiano, de 65 anos, foi despedido nove meses depois de levar o Leicester a um título inédito na ‘Premier League’. Quando Ranieri foi dispensado do cargo, o campeão inglês estava a um ponto da zona de descida.
O técnico contou que para os seus jogadores foi complicado encontrar motivação esta temporada, já que conquistaram notoriedade e começaram a ganhar “duas ou três vezes” mais.
Desde que o italiano abandonou o banco, o Leicester ganhou seis jogos consecutivos, sob a batuta do treinador Craig Shakespeare, até perder por 4-2 com o Everton. Nessa série, o clube apurou-se para os quartos de final da Liga dos Campeões, ao eliminar o Sevilha com um triunfo por 2-0, no jogo da segunda mão dos ‘oitavos’.
“Perguntei-me: por que fui despedido? Porque o jogo com o Sevilha foi o ponto de viragem. Vi toda a gente unir-se outra vez e lutar”, analisou, referindo-se à derrota por 2-1 na primeira mão da ‘Champions’.
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