O All-Star Game da liga norte-americana de basquetebol disputou-se no último domingo em Indianápolis, nos EUA, e acabou com a equipa da Conferência Este a vencer a 73.ª edição do jogo das estrelas da NBA, ao bater a da Conferência Oeste por uns (muito!) expressivos 211–186.
Tudo somado, o resultado combinado foi de 397 pontos — o que significa que se bateu o recorde do All-Star Game de 2017 (374).
Damian Lillard foi eleito o MVP da partida e juntou o prémio de Jogador Mais Valioso ao do concurso do lançamento de triplos. No All-Star marcou 39 pontos, dos quais se destacam as 11 “bombas” da linha de três pontos, duas dos quais lançadas na linha de meio-campo.
Foi um All-Star Game com muito ponto, muito espetáculo, mas quase zero competitividade. Algo que levou João Dinis a interrogar os seus colegas do “podcast” se este All-Star não vai entrar diretamente para a lista do TOP3 dos piores All-Star de sempre.
“Acho que não é segredo para ninguém que o All-Star tem decaído em termos de qualidade nos últimos anos”, começa por analisar Ricardo Brito Reis, voz do Bola ao Ar e comentador da Sport TV. Por motivos profissionais, acompanhou o NBA All-Star Weekend 2024 e frisou que “não há muita volta a dar” a este fim de semana porque o grau de “competitividade” que se pede a um All-Star Game “é algo que nunca mais vai surgir”. E não acredita que seja a vertente financeira que venha dar a “volta a isto”.
Ou seja, é unânime que é preciso arranjar novas fórmulas para aumentar o nível de competitividade e fazer com que os jogadores participem no evento com vontade de jogar e, mais importante, participem com vontade de vencer. Neste sentido, João Dinis e os restantes colegas de painel analisam se um jogo EUA vs Resto do Mundo não será uma solução viável para voltar a despertar a chama do All-Star.
Neste episódio aborda-se também o afastamento de Jacques Vaughn do comando técnico dos Nets, que estão em 11.º lugar da Conferência Este, com um registo de 21 vitórias e 33 derrotas. Segundo explica Lucas Niven, a equipa parece perdida em campo. “Não há nada que salte à vista, seja para o bom ou para o mau”, remata. Portanto, era “previsível” que Vaughn fosse uma das “cabeças a rolar”. Especialmente com o alegado desagrado de Mikal Bridges, uma das estrelas da equipa, com o atual rumo do conjunto de Brooklyn.
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