Em PyeongChang, aos 35 anos, Svindal superou a prata conseguida em Vancouver2010 na prova rainha do esqui alpino, na qual o atual campeão do Mundo, o suíço Beat Feuz, ficou com o bronze.
No slalom gigante feminino, a norte-americana Mikaele Shiffrin revalidou o título conquistado há quatro anos em Sochi, quando, aos 18 anos, se tornou na mais jovem esquiadora a consegui-lo.
Atrás de Shiffrin, de 22 anos, terminaram a norueguesa Ragnhilde Mowinckel e a italiana Federica Brignone, prata e bronze, respetivamente.
O dia de hoje ficará também marcado na história do desporto olímpico de inverno de Espanha, com o bronze de Regino Hernandez na prova de snowboardcross, a primeira desde Albertville1992.
Hernandez, que deu à Espanha o seu segundo bronze em competições olímpicas de inverno, ao qual se junta um ouro conseguido em 1972, concluiu a prova atrás do francês Pierre Vaultier, ouro, e do austríaco Jarryd Hughes, bronze.
Na patinagem de velocidade, o canadiano Ted-Jan Bloemen pôs fim à hegemonia da Holanda, ao conquistar a medalha de ouro nos 10.000 metros, distância na qual é recordista mundial.
Nascido na Holanda, Bloemen, optou por representar o Canadá, país natal do seu pai, depois de ter ficado fora das escolhas para os Jogos Olímpicos Sochi2014.
Em PyeongChang, Ted-Jan Bloemen, impôs-se ao holandês Jorrit Bergsma, que defendia o título, e ao italiano Nicola Tumolero, medalhas de prata e bronze, respetivamente.
A vitória de Bloemen “roubou” à Holanda o título de único país com medalhas de ouro na patinagem de velocidade nos Jogos Olímpicos PyeongChang2018.
No luge, a Alemanha revalidou o título de estafetas mistas, com as duplas Natalia Geisenberger/Johannes Ludwing e Tobias Wendl/Tobias Arlt, a imporem-se às do Canadá e da Áustria, medalhas de prata e bronze, respetivamente.
A Rússia, que em Sochi2014 foi medalha de prata e que este ano devido ao escândalo de doping no país foi obrigada a competir sob bandeira neutra, terminou na sétima posição.
Na patinagem artística, a Alemanha também subiu ao lugar mais alto do pódio na prova de pares, mas curiosamente com uma dupla naturalizada: Aljona Savchenko é de origem ucraniana, Bruno Massot é francês.
No pódio, Savchenko e Massot, que competem pela Alemanha desde 2015 ficaram ladeados pelo par chinês Sui Wendjing/Han Cong, e pelo canadiano Meagan Duhamel/Eric Radford, medalhas de prata e bronze, respetivamente.
A sueca Hanna Oeberg, de 22 anos, protagonizou uma das maiores surpresas do dia ao sagrar-se campeã olímpica dos 15 km de biatlo, numa prova sem qualquer erro nos tiros.
Oeberg, 58.ª classificada na Taça do Mundo, causou sensação ao impor-se à eslovaca Anastasia Kuzmina, detentora de dois títulos olímpicos nos 7,5 km sprint, e à alemã Laura Dahlmeier, que já alcançou dois ouros na Coreia do Sul.
A campeã mundial, Laura Dahlmeier, que em PyeongChang já arrecadou o ouro nas provas de 7,5 km sprint e 10 km perseguição, teve de se contentar com o bronze, atrás da eslovaca, que foi medalha de prata.
Nos 10 quilómetros de esqui de fundo, a norueguesa Ragnhild Haga conquistou a medalha de ouro, impondo-se às favoritas Charlotte Kalla, da Suécia, e à compatriota Marit Bjoergen, que arrecadaram a prata e o bronze, respetivamente.
A Alemanha continua a liderar o quadro de medalhas, com um total de 15, nove das quais de ouro, seguida da Noruega, que soma 17 pódios, mas “apenas” seis ouros.
Portugal entra em competição na sexta-feira com o estreante Kequyem Lam a sair às 15:56 horas (06:58 de Lisboa) para a pista onde vai disputar a prova de 15 km de cross country, uma das disciplinas do esqui nórdico.
O outro representante luso nos Jogos PyeongChang2018, Arthur Hanse, que irá disputar as provas de slalom e slalom gigante, entra em competição no próximo domingo.
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