“Ter cinco jogadores desta qualidade por sete milhões de euros, só posso aplaudir”, disse o técnico português na sua primeira conferência de imprensa da época e antes de a Roma visitar no domingo a Salernitana, na primeira jornada do campeonato.
Os romanos, que contam no plantel com o português Rui Patrício, reforçaram-se, a custo zero, com os sérvios Nemanja Matic (ex-Manchester United) e Mile Svilar (ex-Benfica) e com o argentino Paulo Dybala (ex-Juventus).
Por empréstimo do Paris Saint-Germain contam também com o neerlandês Wijnaldum, e o internacional turco Zeki Celik chega do Lille por sete milhões de euros.
“Apenas o Lecce e a Sampdoria gastaram menos do que nós [na Série A}. A Lazio gastou 39 milhões de euros”, sublinhou Mourinho.
Ainda assim, o treinador lamentou as saídas de Henrikh Mkhitaryan, para o Inter de Milão, e de Jordan Veretout, para o Marselha, que faziam parte de um grupo de 12/13 mais utilizados nos romanos.
“Estou satisfeito, mas se me perguntarem se precisava de mais para ter mais possibilidades, de forma a evitar a imprevisibilidade da época, então, sim, precisava”, acrescentou.
Mourinho explicou que a Roma melhorou o plantel, mas que os outros também o fizeram, razão pela qual o surpreende que coloquem a sua equipa entre os candidatos ao título.
“Parece que se está a vender um produto que não é real, ao mencionarem que somos candidatos ao título”, defendeu, não deixando, no entanto, de dizer que pretende fazer melhor do que o sexto lugar da última época.
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