“Estes Jogos bateram recordes, em número de países, na participação feminina, e na cobertura mediática”, afirmou Andrew Parsons, no seu discurso na cerimónia de encerramento.
No Stade de France, Parsons afirmou que nos Jogos Paris2024, “livres de barreiras, os atletas paralímpicos deram o melhor de si” mostrando através do desporto “o que a humanidade pode alcançar quando tem a oportunidade de ter sucesso.”.
“Peço a todos que se inspirem no seu compromisso com a mudança, os aplausos devem ser seguidos de aceitação e ação. Uma mudança de atitude deve levar a uma mudança de opinião. Palavras de elogio devem ser substituídas por palavras de convicção. Os obstáculos devem tornar-se oportunidades”, disse o presidente do IPC.
Num discurso repleto de agradecimentos à França, ao presidente Emmanuel Macron, e ao comité organizador, Parsons, voltou a frisar a necessidade de quebrar as barreiras que existem na sociedade.
“Devemos permitir que as pessoas com deficiência se destaquem fora do campo de jogo, na educação, no emprego, no entretenimento, no governo e na sociedade civil, em todo o lado”, afirmou.
Antes, Tony Estanguet, presidente do comité organizador dos Jogos Paris2024, agradeceu aos “revolucionários paralímpicos”, num discurso cheio de referências a feitos olímpicos e paralímpicos dos atletas franceses, e destacou a marca que as duas competições deixarão na cidade.
“Os Jogos que vivemos juntos foram uma historia de encontros, que deixam marca permanente, esta noite ninguém quer que estes Jogos terminem” disse Estanguet antes de pedir ao estádio a “mais louca ovação de sempre”.
Após os discursos, e cumpridas as formalidades, Andrew Parsons entregou às 21h40 locais (20h40 em Lisboa), a Karen Bass, a ‘mayor’ de Los Angeles, a bandeira paralímpica, que será hasteada daqui a quatro anos na cidade californiana.
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