Em conferência de imprensa, Pepa deu conta de que o Paços frente ao Belenense SAD, no domingo, tem de agarrar-se àquilo que tem de ser feito e mostrar em campo “disponibilidade, intensidade, procura do golo e o querer ganhar desde o início”, num jogo, nesta altura, entre adversários diretos.
“Vai ganhar a equipa que estiver mais tranquila. A derrota do Belenenses no último jogo [5-0, frente ao Vitória de Guimarães] não tem nada a ver com a qualidade da equipa ou a qualidade individual dos jogadores, e eles vão querer ganhar e aumentar a diferença pontual. Encaramos este jogo com muita responsabilidade, vendo a oportunidade de sairmos da situação atual e à frente do Belenenses”, disse Pepa.
O técnico pacense assumiu o desejo de “dar sequência às exibições, começando a ganhar”, e, dessa forma, “sair da ‘linha de água'”, sem deixar de reconhecer que, “do outro lado, nem tudo está mal”.
Os centrais Maracás e Marco Baixinho continuam de fora, entregues ao departamento médico, e a sua ausência volta a obrigar Pepa a adaptações no setor defensivo.
“Não dá intranquilidade nenhuma [termos de mexer na defesa] e a resposta [frente ao Sporting] foi muito positiva por parte de todos os jogadores. Também é verdade que quanto mais opções tivermos, mais competentes ficamos”, sublinhou.
Pepa relativizou também a questão do relvado do Estádio Nacional, em Oeiras, considerando que “é para as duas equipas” e, por isso, “nem é assunto”, focando-se naquilo que tem de ser feito pelo Paços.
“O grupo sabe que o tempo está a passar, mas também é preciso insistir na ideia de uma equipa tranquila e adulta. Não podemos fugir daquilo que trabalhamos, rigor, organização e muito discernimento”, concluiu.
O Paços de Ferreira, no 17.º e penúltimo lugar, com cinco pontos, defronta o Belenenses SAD, 14.º classificado, com oito, e por agora a salvo da descida, no Estádio Nacional, em Oeiras, no domingo, às 19:00, em jogo da I Liga.
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