“Dado o seu carisma, as suas relações pessoais, o conhecimento e as funções que exerceu, penso que será uma pessoa importante para ser ouvida ao mais alto nível”, justificou o presidente da FifPro.
Michel Platini deixou a presidência da UEFA em maio de 2016, depois de o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) ter decidido o seu afastamento por quatro anos de todas as atividades ligadas ao futebol.
O ex-futebolista tinha sido suspenso após o escândalo motivado por receber 1,8 milhões de euros em 2011, por alegado trabalho de consultadoria requerido por Joseph Blatter, que era o presidente da FIFA.
“Conheço-o desde 1972. Como ele estava livre, isso facilitou a aproximação. A partir do momento em que é voluntário e não ocupa um cargo elegível, não há nada que nos impeça de falar”, acrescentou o responsável da Associação de Jogadores.
O antigo presidente da UEFA viu a sua suspensão terminar em outubro do último ano.
Dentro da FifPro, Philippe Piat espera que a influência de Michel Platini permita ao organismo um avanço em matérias como “o acordo coletivo europeu, os calendários”, entre outros assuntos.
“Ele é muito pró-jogadores. Quando era presidente da UEFA conseguiu impor as suas ideias, porque era o Michel Platini e os clubes escutavam”, justificou ainda Piat, que é também copresidente do sindicato de futebolistas franceses.
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