Frederico Silva, 182.º do ranking mundial, superou a qualificação para o Open da Austrália, primeiro ‘major’ de 2021, depois de vencer o número 100 na hierarquia da ATP, o francês Gregoire Barrere, por 6-3 e 6-4, juntando-se a João Sousa e Pedro Sousa, que tinham assegurado a entrada direta.
Nunca Portugal tinha conseguido ter três homens no mesmo quadro de um ‘major’, sendo que, até hoje, apenas sete tenistas lusos tinham estado em torneios do ‘Grand Slam’.
Nuno Marques foi o primeiro, em 1988, quando caiu na primeira ronda do Open dos Estados Unidos, conseguindo, em 13 presenças, chegar por quatro vezes à segunda ronda: Roland Garros (1990), Open da Austrália (1991) e Open dos Estados Unidos (1991 e 1995).
No ano seguinte, estreou-se em ‘majors’ João Cunha e Silva, fazendo no Open da Austrália a primeira de sete participações, com presença em duas segundas rondas – Wimbledon (1993) e Open dos Estados Unidos (1993) — como melhores resultados.
No Open da Austrália de 1991 assistiu-se ao único encontro entre portugueses em quadros principais de torneios do ‘Grand Slam’, com Nuno Marques a bater Cunha e Silva, por 4-6, 6-4, 1-6, 6-3 e 6-4.
Frederico Gil foi o primeiro português a chegar à terceira ronda de um ‘major’, em 2012, no Open da Austrália, tendo participado em 14 torneios do ‘Grand Slam’, depois da estreia em 2008, em Roland Garros.
Em 10 participações em ‘majors’, Rui Machado tem como melhores resultados a chegada à segunda eliminatória no Open dos Estados Unidos, em 2008, onde fez a sua estreia, e em Roland Garros, em 2009.
Em Melbourne, João Sousa vai começar pela 29.ª vez consecutiva um quadro principal de um ‘major’, de um total de 31 presenças desde que se estreou em Roland Garros, em 2012.
Considerado o melhor tenista português de sempre, o vimaranense chegou por duas vezes aos oitavos de final, caindo perante o sérvio Novak Djokovic no Open dos Estados Unidos de 2018 e o espanhol Rafael Nadal em Wimbledon, no ano seguinte.
Gastão Elias estreou-se em Wimbledon, em 2013, mas, tal como nas sete presenças seguintes em ‘majors’, não passou da primeira ronda.
Antes de Frederico Silva, Pedro Sousa tinha sido o último português a estrear-se em quadros principais de torneios do ‘Grand Slam’, em 2019, no Open da Austrália, repetindo a eliminação na ronda de estreia no Open dos Estados Unidos, em 2020.
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