As duas seleções tinham garantido no dia anterior um lugar no próximo Mundial, em agosto, na Rússia, mas hoje empenharam-se a fundo para chegar à final, protagonizando um encontro de boa qualidade, que só o bom desempenho dos guarda-redes impediu que tivesse mais golos.
No primeiro encontro, na fase de grupos, Portugal ganhou à Ucrânia por 1-0, após uma partida muito disputada, tal como a deste de hoje, em que os ucranianos dominaram até meio do segundo período, controlando bem o ataque nacional.
A Ucrânia deixou um aviso logo aos dois minutos, num ‘tiro’ de livre ao poste direito da baliza de Elinton Andrade.
Portugal mostrou dificuldades a sair para o ataque e passou por apuros novamente aos seis minutos, quando o contra-ataque ucraniano apanhou Elinton fora da baliza: valeu a intervenção de Bruno Torres, que cortou em cima da linha de golo.
O ascendente da Ucrânia manteve-se, obrigando Elinton Andrade a brilhar em três ocasiões a remates de Glutskyi, Nerush e Medved.
Portugal despertou, começou a ter mais bola e a chegar à baliza contrária. Na primeira situação mais flagrante, Bê Martins quase marcou num ‘chapéu’ subtil e oportuno, mas a bola foi à barra.
No derradeiro período, o jogo intensificou-se, com oportunidades repartidas e os dois guarda-redes a destacarem-se. Do lado português, Pedro Mano substituiu à altura Elinton e foi determinante a adiar do golo adversário, tal como Nerush na outra baliza.
Novamente num ‘chapéu’, de Belchior, a seleção nacional quase marcou, mas Nerush estirou-se a tempo. E, logo depois, perto do fim, travou também Léo Martins, isolado frente à baliza da equipa de leste.
Sem golos, a decisão foi para prolongamento e aí a Ucrânia resolveu bem.
Com uma reentrada forte, os ucranianos marcaram aos 37 minutos: arranque pela direita de Voitenko, que disparou com potência ao ângulo superior esquerdo da baliza de Pedro Mano.
Portugal ainda esteve perto do empate num livre de Léo Martins, mas o remate levou a bola ao poste, frustrando a ambição da seleção de estar na final de uma competição que nunca venceu.
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