Aliás, até 2002, as Quinas só tinham estado em dois mundiais: 1966 e 1986. Apesar de todo o talento que Portugal tem para o futebol, fracassou constantemente nas qualificações para a maior prova de futebol a nível mundial.

Desde o Mundial no Japão/Coreia do Sul que a situação mudou por completo, com a qualificação direta obtida em três das cinco ocasiões (2010 e 2014 foi através de um playoff), conferindo outra estrutura e crescimento ao futebol nacional.

Das seis aparições em Mundiais, Portugal já terminou em 3º (1966), em 4º (2006), caiu nos oitavos-de-final em 2010 e ficou-se pela Fase de Grupos em 2002 (derrota frente aos EUA e Coreia do Sul), 2014 (os 4-0 sofridos ante a Alemanha “mutilaram” a seleção nacional) e 1986 (o caso Saltillo).

Por isso, o que esperar agora em 2018? Será que as Quinas vão fazer algo que só Alemanha, Espanha, Argentina e Brasil conseguiram fazer: deter o título continental e mundial ao mesmo tempo? Ou será uma repetição da queda na Fase de Grupos ao jeito de 2014?

O Fair Play faz toda a antevisão da Seleção Nacional de Portugal a poucos dias de entrar em campo frente à sua “irmã” da Espanha!

Fernando Santos e o paradoxo de 2016

Recuemos até umas horas antes do anúncio dos 23 convocados para o Mundial 2018. Na altura, a discussão de quem ia ficar ou não de fora do grupo final era intensa, pois existiam sérias dúvidas de quem ia figurar na tal lista de Fernando Santos.

Uma das perguntas que recebia maior atenção por parte dos comentadores e adeptos era a seguinte: Será que Fernando Santos consegue deixar de lado a memória dos feitos de 2016 e convocar os jogadores que realmente jogaram melhor esta temporada?

Esta pergunta existia, em especial, devido à situação de Éder, André Gomes, Nani, Renato Sanches, Rafa Silva ou Vieirinha.

Realmente havia uma dívida de gratidão para com esses internacionais portugueses que podia “toldar” o juízo final do selecionador Nacional? Ou Fernando Santos iria mostrar frieza e montar uma lista de convocados mediante as suas ideias e a forma física dos jogadores?

Com a chegada do anúncio, nomes como Nani, André Gomes ou Éder não resistiram, afinal, à má época, acabando por perder o seu lugar nos 23 convocados. Para a maioria, Fernando Santos tinha feito a decisão acertada; contudo, poucos esperavam que tivesse tido a coragem para a tomar.

Mas, bem! Em relação aos 23 que foram ao Europeu de 2016, e aos que vão ao Mundial de 2018, há várias mexidas: para além das saídas dos supramencionados, mais Eduardo, Eliseu, Danilo Pereira e Ricardo Carvalho, entraram para o seu lugar André Silva, Gelson Martins, Rúben Dias, Bernardo Silva, Manuel Fernandes, Beto, Mário Rui, Ricardo Pereira, Gonçalo Guedes e Bruno Fernandes.

Num primeiro momento o que denotamos? Uma aposta total na juventude. À parte de Manuel Fernandes e Beto Pimparel, todos os outros são atletas com idades comprometidas entre, ou abaixo, dos 23 anos, sendo Gonçalo Guedes (PSG) e Rúben Dias (SL Benfica) os mais “novatos” (21).

Porém, será que esta juventude toda faz com que este seja o elenco mais “jovem” de sempre da seleção portuguesa? Por estranho que pareça, Portugal apresenta sempre uma lista de convocados a rondar a média dos 27/28 anos de idade: 27,7 em 2002; 27,9 em 2006; 27,8 em 2010; 28,1 em 2014; e, finalmente, 27,9 em 2018.

O que faz com que este grupo seja tão “experiente” em idade, é o facto de termos alguns veteranos dentro do grupo: Beto (36), Bruno Alves (36), Pepe (35), Fonte (34), João Moutinho (31), Manuel Fernandes (31), Cristiano Ronaldo (33) e Ricardo Quaresma (34).

Então, o que realmente muda de 2016 para 2018? A questão do grupo forte.

Um dos argumentos para a manutenção de Nani, Éder ou André Gomes (não podemos contar com Ricardo Carvalho que, entretanto, já se retirou), passava pelo facto de estes fazerem parte daquela família que Fernando Santos conseguiu criar entre 2015-2016 e que ao deixar de fora, abrindo espaço para novas entradas, poderia originar problemas no seio do grupo.

Contudo, o timoneiro nacional optou por convocar atletas que podem dar outras “armas” a Portugal e que estariam também em excelente forma. Os 10 campeões de 2016 que abandonaram o grupo de 2018 tiveram uma época “fraca”, em oposição com os novos, que estão em boa/excelente forma.

Solucionado este problema, passemos a um duelo: Os que vão jogar e Os que deviam jogar.

A discussão do 11: Os que vão e os que deviam jogar

Não há muitas dúvidas que o onze de Fernando Santos vai passar pelo seguinte (em caso que não se registem quaisquer lesões): Rui Patrício, Raphael Guerreiro, Pepe, José Fonte, Cédric, William Carvalho, Adrien Silva, João Mário, Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo e André Silva.

Antes de passar à secção d’Os que deviam ser titulares, tentemos argumentar a titularidade de todos.

Rui Patrício é o melhor guarda-redes português no momento, apesar de um final de época conturbado.

Pepe continua a ser o melhor central português — e porque não, um dos melhores do Mundo?

José Fonte é a escolha mais difícil de defender, pois a saída do defesa de Inglaterra para a China não foi de todo positiva. Porém, continua a demonstrar qualidade na saída com bola, posicionamento e luta no um para um.

Cédric é uma aposta constante de Fernando Santos, já que é seguro a defender e não arrisca em excesso a saída para o ataque.

Raphael Guerreiro é a grande dúvida. Foi uma época para esquecer no Dortmund (910 minutos em toda a temporada), sofreu uma série de lesões e teve alguns comportamentos condenáveis que o próprio clube alemão fez questão de mencionar. Todavia, as artimanhas que possui na hora de sair para o ataque e a velocidade que aplica para recuperar o posicionamento na defesa, são algumas das razões que lhe podem valer a ala esquerda da defesa.

William Carvalho, Adrien Silva e João Mário completam um meio-campo trabalhador, que gosta de ter a bola nos pés e que consegue a circular com eficiência. O falso trinco do Sporting CP não está na sua melhor forma, mas é o único que consegue fazer essa posição com excelência.

Adrien Silva jogou 1500 minutos em toda a temporada (16 jogos pelo Leicester) e isso pode ser fator de preocupação, mas não deixa de ser um dos jogadores que melhor trabalha no “miolo” e que faz bem a ligação entre defesa e ataque.

João Mário foi outro que atravessou um ano complicado, embora as indicações que deixou nos encontros amigáveis dão uma leve esperança aos adeptos portugueses. A sua velocidade de pés, o remate de longe, o passe em profundidade de categoria e a visão de jogo são detalhes fundamentais para dar outro contraste ao ataque das Quinas.

De resto, Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo e André Silva não merecem contestação… ou será que merecem? CR7 é o capitão, líder e jogador mais decisivo deste elenco; André Silva é um finalizador de qualidade (não significa que não falhe em algumas situações) que gosta jogar fora da área; e Bernardo Silva tem um toque de bola de inegável qualidade, que cria sérios problemas aos adversários. Porém, o astro do Manchester City na seleção nacional parece ficar um pouco aquém daquilo que sabe e consegue fazer. É uma situação peculiar, mas dos 24 jogos realizados, contam-se poucos aqueles que o médio-avançado “explodiu” e deu outra dimensão ao ataque da seleção.

Rui Patrício
Rui Patrício créditos: EPA/MIGUEL A. LOPES

Posto isto, quem é que devia realmente jogar por Portugal?

A baliza está definitivamente entregue ao melhor guardião possível, Rui Patrício. Apesar de toda a celeuma à volta dos infelizes acontecimentos de Alcochete, o leiriense demonstrou ao longo dos anos que tem uma capacidade mental muito acima da média. E, nesse sentido, o impasse que Rui Patrício vive na sua carreira não deverá ter consequências no seu rendimento na Rússia.

O quarteto defensivo será todo ele uma inequação de problemas, tentativas de solução e, indefinidamente, uma incerteza. Os principais favoritos a ocupar os quatro lugares disponíveis são os mesmos que estiveram presentes no Europeu de 2016, porém, há três nomes que merecem saltar para o onze titular após uma época desportiva muito bem conseguida.

Ricardo Pereira realizou uma temporada imaculada no Dragão e chega ao Mundial com os índices físicos e mentais em alta. Como tal, face à irregularidade exibicional de Cédric Soares em Inglaterra, o lado direito da defesa estaria muito bem entregue ao futuro lateral do Leicester City. Se a nível defensivo o lateral nascido na Alemanha continua a ser a melhor opção, a maior qualidade de Ricardo Pereira no envolvimento ofensivo, fator essencial devido ao modelo de jogo de Fernando Santos, desequilibra a balança a favor do lisboeta.

Do outro lado da barricada, o nome de Raphael Guerreiro não é de todo consensual, atendendo à época completamente para esquecer do ala do Dortmund — que o retirou do lote de indispensáveis de Peter Bosz e Peter Stöger. Nesse sentido, Mário Rui surge como natural contender. A fantástica temporada do Nápoles, de Maurizio Sarri, teve em Mário Rui um importante apoio, pois o defesa português substituiu com uma competência impressionante a lesão gravíssima de Faouzi Ghoulam, oferecendo muita profundidade ao corredor esquerdo e solidez defensiva. Em suma: apesar de estarmos perante dois defesas esquerdos que atacam tão bem como defendem, o melhor momento de forma atual e a maior competência defensiva de Mário Rui, mereciam que o siniense fosse premiado com a titularidade.

No eixo defensivo há um nome que não merece contestação: Pepe. Aos 35 anos, o luso-brasileiro continua a compensar o seu menor fulgor físico com uma irrepreensível determinação, sede de vitória e espírito de liderança. Entrar no Mundial da Rússia sem Pepe a titular seria como visitar a Sibéria e não ver o Lago Baikal. Imperdoável. A existirem dúvidas, existem é relativamente ao homem que deverá estar a seu lado.

José Fonte será a escolha natural pela experiência, sentido posicional e complementaridade com Pepe, contudo, a qualidade futebolística exibida em 2017/2018 pelo penafidelense é difícil de explicar. De dispensável em Londres a aposta irregular no penúltimo classificado da Liga Chinesa, os últimos anos têm sido de puro sobressalto para um dos melhores defesas centrais portugueses da última década. Nesse sentido, Rúben Dias seria a escolha óbvia para adicionar velocidade e maior cobertura da profundidade ao eixo da defesa. Face à envolvência dos laterais na dinâmica ofensiva, uma dupla Pepe-Fonte poderia dar azo à exploração da profundidade por parte das seleções adversárias. Assim, frente a Marrocos e o Irão, formações que procuram potenciar a velocidade dos seus avançados e as transições ofensivas, Rúben Dias seria o complemento ideal a Pepe.

O trio centrocampista William-Adrien-João Mário não merece contestação. A forma como estes três elementos se complementam em campo será fundamental para o equilíbrio e dinâmica coletiva da seleção portuguesa. A temporada de Adrien Silva esteve longe de ser fácil e brilhante, contudo, o médio do Leicester continua a ser um elemento irrepreensível taticamente, forte na condução de bola e com uma intensidade elevada. Já William Carvalho chega ao Mundial num estado de forma questionável, porém a não convocação de Rúben Neves deixa o luso-angolano com lugar cativo na posição “6”. Por fim, uma palavra para João Mário que subiu gradualmente o seu rendimento ao longo da temporada e chega à Rússia com vontade de demonstrar que vale bem mais do que aquilo que demonstrou na península itálica, acrescentando criatividade e capacidade de desequilíbrio à casa das máquinas de Fernando Santos.

Gonçalo Guedes
Gonçalo Guedes créditos: JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Na frente de ataque manda o capitão, Cristiano Ronaldo, que continuará a ser fundamental no momento de finalização. A qualidade do madeirense ao nível da movimentação, impulsão, cabeceamento e compostura, colocam-no num patamar estratosférico a nível individual. Para o acompanhar, o outro nome que parece ser consensual é o de André Silva. A época em Itália não foi de todo feliz, no entanto, sempre que o jovem “9” é chamado à seleção este responde à altura com golos e, sobretudo, um bom envolvimento com Cristiano Ronaldo. O tridente ofensivo ficará completo ou com Bernardo Silva ou com Gonçalo Guedes. O criativo do Manchester City parte claramente na pole position fruto da magia e imprevisibilidade do seu pé esquerdo, adicionando ainda uma característica pouco comum neste tridente ofensivo: capacidade de jogar na direita e fletir para o meio por forma a potenciar o remate com o pé esquerdo. Contudo, há um nome que encaixava que nem uma luva na filosofia “comodista” e “pragmática” de Fernando Santos: Gonçalo Guedes. O extremo realizou uma época extraordinária a nível individual e chega ao Mundial com a “corda toda”. Por outro lado, Guedes é um elemento que confere imensa verticalidade e qualidade na transição ofensiva, além de defender e ocupar melhor o espaço defensivo do que Bernardo Silva.

As caixinhas de surpresas de Santos

Fernando Santos foi relativamente ousado nos convocados para o Mundial, juntando a experiência de inúmeros senhores do futebol com a irreverência de estrelas em ascensão por lapidar. Do lote de jovens promessas, escolhemos aqueles que podem surpreender neste Mundial, nomeadamente, Rúben Dias, Bruno Fernandes e Gelson Martins, sem não esquecer o maduro Mário Rui.

Rúben Dias até pode começar o Mundial no banco de suplentes, porém, uma exibição comprometedora da defensiva portuguesa na jornada inaugural perante Espanha pode abrir as portas da titularidade para a afirmação do central encarnado. A partir desse momento, a velocidade e sentido posicional de Rúben Dias serão ingredientes essenciais para manter a coesão defensiva da seleção nacional.

Mário Rui chega à Rússia motivado por uma época desportiva bem-sucedida e certamente não irá ao país dos czares para fazer número. O ala esquerdo poderá ser um verdadeiro joker defensivo para Fernando Santos dada a sua polivalência, atuando a defesa esquerdo ora à frente na hierarquia de Raphael Guerreiro ora como forma de libertar o luso-francês para o meio campo, criando um corredor esquerdo defensivamente duro de roer.

A caixinha de surpresas de Fernando Santos fica completa com a dupla sportinguista Fernandes-Martins. O “10” português foi a grande revelação do campeonato nacional e será uma peça essencial no xadrez do selecionador caso este pretenda, em determinado momento do jogo, intensificar a velocidade de circulação de bola no centro de terreno, incrementar a criatividade no miolo ofensivo e, por último, potenciar o espaço e a oportunidade de remate à entrada da área. Já Gelson Martins terá a vida mais dificultada devido à qualidade nas alas de Gonçalo Guedes, Bernardo Silva e Ricardo Quaresma. No entanto, nenhum outro jogador consegue adicionar imprevisibilidade e velocidade de execução como o luso-caboverdiano. Assim sendo, Fernando Santos certamente terá em Gelson Martins um fortíssimo aliado para quebrar a resistência defensiva das muralhas marroquina e iraniana.

O banco que pode resolver problemas 

Se aceitarmos que o onze é aquele mencionado na secção A Discussão dos 11, há que agora escolher os suplentes que podem conferir soluções a Portugal em situações mais preocupantes.

Escolhemos apenas quatro: Gonçalo Guedes, Ricardo Quaresma, Manuel Fernandes e Ricardo Pereira.

Porquê estas escolhas? Guedes é um extremo que facilmente cria dificuldades à defesa adversária, munido de uma versatilidade especial, rápido de movimentos, felino na abordagem à grande-área e insistente sobre os seus opositores. É um dos jogadores em melhor forma e em crescendo neste elenco.

Quaresma, pela sua vez, é Quaresma. Um extremo mágico, que tem possibilidade de mudar o jogo num só segundo. Seja através de um centro, passe, remate ou entrada, o atleta do Besiktas entende-se com perfeição com Cristiano Ronaldo e, agora, André Silva. A idade avançada já não lhe permite jogar mais do que 35 minutos a bom nível, e a saída do banco de suplentes na 2ª parte pode ser uma solução para Fernando Santos.

Se for necessário desenvolver o meio-campo para outras variantes, Manuel Fernandes pode ser o elemento indicado para o Engenheiro. Fisicamente dotado, o médio do Lokomotiv de Moscovo é inteligente no controlo da redonda, para além de gostar de armar remates de fora da área, quase sempre indefensáveis. Pode entrar por Adrien Silva e combinar com excelência com William Carvalho e João Mário.

Por fim, Ricardo Pereira, o lateral/extremo do Leicester City. Facilmente pode entrar para o lugar de extremo garantido qualidade defensiva, mas que sabe estar no ataque, sendo um dos atletas que melhor entra pela ala, pode optar por um centro bem guiado, um passe simples ou por um remate cruzado. Pode entrar diretamente por Cédric ou por um dos extremos de Portugal.

Conclusão

Um dos maiores poetas da língua portuguesa afirmava que “o sonho é uma constante da vida tão concreta e definida como outra coisa qualquer”, desconhecendo completamente que um dia os aficionados portugueses da bola viveriam também eles um sonho tão concreto e definido como aquele dia 10 de Julho de 2016. Desde então, o futebol português e a seleção nacional viveram um “estado de graça” sem paralelo na história futebolística nacional.

A probabilidade de conquistar o Mundial de 2018 é indubitavelmente menor do que a probabilidade de ganhar um Europeu, porém, todos os portugueses continuarão acreditar que nos 23 convocados está escondida uma revelação como Renato Sanches, um virtuoso como Nani ou um herói como Éder, que será capaz de tornar 23 sonhadores em 23 campeões do mundo.

O sucesso ou insucesso dos homens de Fernando Santos estará intimamente ligado à consistência defensiva da seleção, uma característica tão essencial como umbilical, bem como à capacidade de Portugal concretizar as poucas oportunidades de golo que provavelmente criará. Porém, nunca mais devemos de subestimar o espírito de sacrifício e a tenacidade de um conjunto de jogadores orientados por um homem de fé... (Caso contrário, corremos o risco de voltar a festejar de forma tão efusiva como no golo do Éder, ao ponto de nos autoconvencer de que afinal sempre acreditamos que poderíamos ser campeões do mundo.)


Artigo atualizado quinta-feira, dia 7, às 05:26. Corrige no terceiro parágrafo a indicação que Portugal tinha terminado na 4ª posição o Mundial de 66, em Inglaterra.

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