“Com o maior respeito, o acórdão de hoje não muda nada. Historicamente, temos organizado as melhores competições do mundo e isso também acontecerá no futuro”, lê-se numa publicação na página oficial de Gianni Infantino na rede social Instagram.
O TJUE considerou hoje contrária à legislação europeia a decisão da FIFA e da UEFA de proibir futebolistas e clubes de participarem em competições privadas, tal como a Superliga proposta em 18 de abril de 2021.
“Continuaremos a realizar os torneios mais espetaculares, competitivos e significativos do mundo e a utilizar as nossas receitas para desenvolver o futebol em todos os cantos do globo através de programas de solidariedade que garantam aos menos privilegiados benefícios dessas competições de topo”, considerou o presidente da FIFA.
O mais alto órgão administrativo da UE considerou que a UEFA e a FIFA abusaram da sua “posição dominante” na sua ação contra a criação da controversa Superliga de futebol.
Real Madrid e FC Barcelona são os resistentes entre os 15 fundadores do projeto original — apesar de só terem sido revelados 12 -, que preconizava uma competição com 20 clubes, que foi contestada por diversos quadrantes, desde as estruturas da modalidade até aos governos nacionais, passando pelos próprios adeptos.
Em outubro de 2022, foi criada a empresa A22, promotora do projeto, que readaptou o plano inicial, em fevereiro de 2023, sob novos princípios e um modelo com 60 a 80 clubes, que fosse aberto, sem membros permanentes e alicerçado no mérito desportivo.
Já hoje, o diretor executivo da empresa, Bernd Reichart, apresentou a proposta de uma nova “competição europeia aberta”, com “64 clubes divididos em três ligas” de futebol nos masculinos e 32 clubes repartidos por duas ligas” em femininos.
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