A atleta do clube Associação Desportiva Novas Luzes começou com 62.31 metros prosseguindo com 63,93. À terceira tentativa, a chuva veio dificultar a tarefa das lançadoras, com a prova a ser interrompida.
A portuguesa foi uma das atletas prejudicadas devido à chuva intensa, ao escorregar e cair quando tentava o terceiro ensaio — o lançamento não contou, tal como os de outras atletas afetadas pela chuva.
As atletas recolheram ao interior do Estádio Olímpico, mas às 13:10 (Lisboa) regressaram às pista e às 13h30 a prova foi retomada.
Depois de três lançamentos nulos (o terceiro, o quarto e o quinto ensaio), Liliana Cá caiu para a quinta posição da tabela e dispensou o último ensaio (o sexto).
Liliana Cá termina em quinto lugar (63,93), atrás da americana Valarie Allman (68,98), da alemã Kristin Pudenz (66.86), da cubana Yaime Pérez (65,72) e da croata Sandra Percovik (65,01)
A atleta garantiu, desta forma, mais um diploma olímpico para Portugal, o sexto, e um resultado histórico no lançamento do disco — disciplina em que os melhores resultados lusos foram alcançados pela anterior recordista nacional Teresa Machado, com o 10.º lugar em Atlanta1996 e o 11.º em Sydney2000.
Na qualificação, a 31 de julho, Liliana Cá conseguiu lançar para 62,85 metros, o que lhe valeu o oitavo lugar e a qualificação para a final de hoje.
"A mim, basta-me meter um [disco] dentro e o resto já é mais calmo, o primeiro deixa-me sempre mais tensa”, explicou à Lusa depois do apuramento para a final.
A lançadora natural do Barreiro, de 34 anos, que se estreou em Jogos Olímpicos, chegou a Tóquio com a 12.ª melhor marca mundial do ano, cifrada nos 66,40 metros.
Tóquio2020 foi a primeira edição dos Jogos Olímpicos com duas portuguesas no concurso do lançamento do disco. Irina Rodrigues terminou a sua terceira presença olímpica no 25.º lugar, depois de ter sido 32.ª em Londres2012 e desistido no Rio2016, devido a uma fratura do perónio, já na Aldeia Olímpica.
[Notícia atualizada às 14h26]
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