"Nestas circunstâncias, o TAD não pode facultar mais nenhuma informação relacionada com o caso, à exceção do desfecho final, que será público", indicou o tribunal em comunicado.
No dia 24 de setembro, a UEFA anunciou uma nova revisão da investigação aberta ao PSG, por um possível incumprimento das regras do fair-play financeiro, isto depois do processo iniciado pela Câmara de Investigação do Comité de Controlo Financeiro de Clubes ter dado o caso como encerrado, três meses antes.
A Câmara considerou, em junho, que o clube manteve "um desvio aceitável" no ponto de equilíbrio verificado em 2015, 2016 e 2017.
A UEFA explicou que, para o cálculo, não entrou nas contas o ano fiscal de 2018, e anunciou que vai manter um olhar atento sobre o clube e sobre o impacto financeiro que as transferências tiveram desde o verão de 2017 até ao que fez em 2018.
Segundo a imprensa francesa, o PSG investiu mais de 400 milhões de euros, no verão de 2017, quando contratou o brasileiro Neymar e o francês Kylian Mbappé pelo que, para equilibrar as suas contas, o clube deveria receber cerca de 60 milhões de euros.
O clube francês já se pronunciou e assegurou, há três dias, que atuou "sempre dentro do respeito absoluto das leis de regulamentação ditadas pelas instituições desportivas".
A reação do PSG surgiu após o jornal de investigação Mediapart, que se baseou em documentos do Football-Leaks, ter assegurado que o clube recebeu 2.700 milhões de euros, de "forma fraudulenta", para poder aumentar o seu orçamento e comprar melhores jogadores.
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