Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a SAD ‘leonina’ deu conta da “decisão proferida pelo Tribunal Arbitral do Desporto no âmbito da ação movida pelo jogador Rafael Leão, a qual julga a ação parcialmente procedente, condenando a Sporting SAD a pagar ao jogador, a título de indemnização pela prática de assédio moral, a quantia de 40 mil euros”.
“Bem como julga a reconvenção parcialmente procedente, condenando o jogador a pagar à Sporting SAD a quantia de 16,5 ME, a título de indemnização por cessação ilícita do contrato de trabalho desportivo”, lê-se no referido comunicado.
O avançado de 20 anos foi um dos nove futebolistas que rescindiram unilateralmente com o Sporting, após o ataque de adeptos à Academia do clube, em Alcochete, em maio de 2018.
Na altura, Rafael Leão assinou pelos franceses do Lille, a custo zero, e, no verão passado, transferiu-se para os italianos do AC Milan, numa transferência avaliada em cerca de 35 ME.
Esta decisão do TAD ocorre menos de um mês depois de a FIFA ter negado o pedido de compensação apresentado pelo Sporting no processo contra Rafael Leão, sem apreciar o mérito da decisão.
Além de Leão, na altura, outros oito jogadores rescindiram unilateralmente com o Sporting, casos de Rui Patrício, Podence, William Carvalho, Gelson Martins, Bruno Fernandes, Bas Dost e Battaglia, estes três últimos que que chegaram a acordo e regressaram ao Sporting.
À exceção de Leão e Rúben Ribeiro, o Sporting chegou a acordo e foi compensado financeiramente pelos outros quatro jogadores que saíram do clube, Rui Patrício (18 milhões de euros), Podence (7 milhões de euros), William Carvalho (16 milhões de euros, que podem chegar a 20 milhões de euros), e Gelson Martins (22,5 milhões de euros, numa operação que envolveu a compra de Luciano Vietto por 7,5 milhões de euros).
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