“Nunca vi ninguém levar um ‘warning’ depois de falhar o lançamento da bola. Nunca vi isso”, garantiu Murray.
O número um mundial viu Carlos Ramos dar-lhe uma advertência por abuso de tempo, depois de falhar o lançamento da bola quando servia com 2-6, 1-1 e 40-40 no marcador do seu encontro com o japonês Kei Nishikori, e mostrou o seu desagrado junto do árbitro nacional.
“É possível que esteja a ser demasiado lento [entre os pontos]. Não sei, porque não temos o relógio no ‘court’, por isso é impossível termos essa perceção”, argumentou o escocês, que venceu o encontro dos quartos de final por 2-6, 6-1, 7-6 (7-0) e 6-1.
Murray não foi o único a discutir com Carlos Ramos esta semana: primeiro foi Djokovic, número dois mundial, a contestar a decisão do luso de atribuir-lhe um ‘warning’ por conduta antidesportiva, no seu encontro da terceira ronda com o argentino Diego Schwartzman, depois foi Rafael Nadal a perder a paciência com uma advertência por abuso de tempo no encontro dos oitavos de final, em que derrotou o compatriota Roberto Bautista Agut.
“Contigo não posso jogar um ponto longo, acabá-lo na rede e depois pedir a toalha. Dá-me os ‘warnings’ que quiseres. Tens de dar muitos hoje, porque não me vais arbitrar mais”, ameaçou o nove vezes campeão de Roland Garros, que, em 2015, pediu ao ATP para que o brasileiro Carlos Bernardes deixasse de arbitrar os seus encontros no circuito.
No entanto, Murray acabou hoje por atenuar a polémica, lembrando que nunca teve problemas com Ramos antes.
“Penso que ele é um ótimo juiz. Só hoje é que foi um pouco estranho”, concluiu.
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