“Estou muito feliz, por a equipa ter ganhado, que era um objetivo que queríamos, por continuar um caminho que temos feito nos últimos anos e dos últimos jogos. Claro que chegar aos 100 e depois 101 golos, com dois golaços, deixa-me muito feliz”, explicou, na ‘flash interview’ após a partida.
No dia em que cumpriu a sua 165.º internacionalização ‘AA’, o capitão luso, de 35 anos, inaugurou o marcador aos 45 minutos, na execução exemplar de um livre direto, e marcou o segundo aos 72, em novo grande remate de fora da área.
O avançado ‘bisou’ na vitória na segunda jornada do Grupo 3 da Liga A da competição cuja edição inaugural Portugal venceu, após recuperar de um problema num dedo do pé direito que o afastou da vitória ante a Croácia (4-1).
“O problema que tive no dedo era recuperável. Gosto de estar na seleção e neste grupo, e sabia que a equipa, no primeiro jogo, ia fazer uma boa prestação, independentemente de estar ou não. O plantel é demasiado bom e ninguém é imprescindível. Sinto-me bem, fiz dois golos importantes e bati essa marca que queria, dos 100 golos”, considerou.
Cristiano Ronaldo, que se tornou apenas o segundo jogador da história a atingir 100 golos por uma seleção, está mais perto do recorde absoluto, os 109 de Ali Daei, atualmente com 51 anos e que teve como ponto alto da carreira a passagem pelo Bayern Munique, em 1998/99.
Apesar da proximidade destes números para o avançado português, esta marca “não é uma obsessão” de Ronaldo, até porque “os recordes aparecem de maneira natural”.
Garantindo que não liga “a provocações”, após ser confrontado com a ideia avançada na imprensa especializada sueca de que a seleção portuguesa joga melhor sem ele, Ronaldo confessou até gostar “de ser assobiado” nos jogos fora de casa, por dar “mais pica”.
Jogar sem público, devido à pandemia de covid-19, “é triste”, mas “é o que há”. “A saúde está em primeiro lugar”, atirou o ‘astro’ da Juventus.
O público, disse, é “a alegria do espetáculo” de futebol, e o madeirense afirmou que espera que “daqui a alguns meses seja possível ter gente no estádio”, até porque não ter público nas bancadas “é como ir ao circo e não ver palhaços, ou ir a um jardim e não ver flores”.
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