O ‘capitão’ da seleção lusa, que recebe o prémio da UEFA por ter igualmente uma assistência, algo que Schick não conseguiu, totalizou cinco golos (quatro jogos) tantos quantos os do jogador do Bayer Leverkusen (cinco).
Ronaldo começou com um ‘bis’ à Hungria (3-0), o primeiro de grande penalidade, depois marcou uma à Alemanha (2-4), num jogo em que também assistiu Diogo Jota, e, a fechar a fase de grupos, ‘bisou’ de penálti face à França (2-2), para, nos ‘oitavos’, ficar em ‘branco’ com a Bélgica (0-1).
Por seu lado, Schick arrancou com um ‘bis’ à Escócia (2-0), incluindo um golo pouco à frente do meio-campo, o melhor do Euro2020, marcou de penálti à Croácia (1-1) e, no último encontro da fase de grupos, não faturou à Inglaterra (0-1).
Nos oitavos de final, marcou aos Países Baixos, numa vitória por 2-0, e, nos quartos de final, também faturou face à Dinamarca, mas o seu golo foi insuficiente para evitar o desaire por 2-1 e a eliminação da República Checa.
Os cinco golos de Ronaldo e Schick ficam a um do registo do melhor marcador do Euro2016, o francês Antoine Griezmann, que há cinco anos marcou cinco golos, os dois últimos nas meias-finais, com a Alemanha (2-0). Foi eleito também o melhor jogador.
O futebolista português, que em 2016 marcou três golos, já tinha sido um dos melhores em 2012, então com três, os mesmo do russo Alan Dzagoev, do croata Mario Mandzukic, do alemão Mario Gomez, do italiano Mario Balotelli e do espanhol Fernando Torres.
Com a ‘mão cheia’ de tentos no Euro2020, Cristiano Ronaldo destacou-se na liderança dos marcadores da história dos Europeus, ao passar a somar 14 golos, mais cinco do que o francês Michel Platini, autor dos seus nove tentos no Europeu de 1984.
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