Em conferência de imprensa de antevisão do encontro com os ‘dragões’, em Lisboa, Rúben Amorim admitiu que “não dá para tirar muito” dessa derrota por 2-1, em maio, mas vincou que a responsabilidade está no lado da sua equipa.
“É muito mais importante para nós do que para o FC Porto, porque sinto que estamos num patamar diferente neste momento. Não é o favoritismo, mas [sim] a responsabilidade que está do nosso lado. Sinto que é mais importante para nós, mas não posso falar pelo FC Porto”, explicou o treinador dos ‘verde e bancos’, no auditório do Estádio José Alvalade.
E apesar das mudanças de direção e equipa técnica no adversário de sábado, em relação à última época, Amorim lembrou que “o treinador [Vítor Bruno] já lá estava” na equipa técnica e que o FC Porto “continua com coisas importantes” como ser “muito competitivo” e estar habituado a ganhar, mas vincou a vontade de fazer melhor do que no último encontro, no Jamor.
Dessa partida, o treinador admitiu que não retirou muito porque a partir da expulsão de St. Juste, “o jogo muda completamente” e admitiu que será “importante terminar com 11 jogadores”, embora, reconheceu, isso “nem sempre seja fácil num clássico”.
“Espero que o resultado seja diferente e temos de ser muito melhores do que naqueles 20 e tal minutos. Podemos estar muito melhor e esse é o objetivo”, concluiu.
Voltando-se para a sua equipa, deixou elogios aos reforços Kovacevic e Debast, mas recusou revelar se serão titulares, algo que deixou implícito em relação ao avançado Viktor Gyökeres, apesar de admitir que o melhor marcador da equipa na época passada ainda não está na melhor forma.
“O Viktor é um jogador especial, fisicamente. Não vai estar no seu máximo físico, mas está para aguentar o jogo. Agora tem de construir os seus dados físicos, isso constrói-se com jogo. E nestas finais, a cabeça, às vezes, conta mais do que o físico”, comentou o treinador.
Antes de Rúben Amorim, também o médio Morten Hjulmand fez a antevisão da Supertaça frente ao FC Porto, partida onde fará a sua estreia oficial como capitão do Sporting, após as saídas de Coates, Adán e Neto.
Tanto Amorim como Hjulmand destacaram que a responsabilidade de liderar passa a ser “de todos”, na ausência dos anteriores capitães, e Hjulmand admitiu que “será especial” levantar o troféu, mas recusou sentimentos de vingança em relação ao FC Porto.
“O jogo da Taça [de Portugal] foi uma final que queríamos ganhar, mas não vemos como uma vingança, vemos um jogo como todos os outros. Queremos ganhar o troféu, o FC Porto também, mas não o vemos como uma vingança”, atirou o médio dinamarquês.
O Sporting, campeão nacional 2023/24, e o FC Porto, vencedor da Taça de Portugal, disputam a Supertaça Cândido de Oliveira no sábado, em partida com início previsto para as 20:15, no Estádio Municipal de Aveiro, e arbitragem de João Pinheiro, da associação de Braga.
A equipa orientada por Rúben Amorim, que venceu o troféu, pela última vez, em 2021, procura a 10.ª Supertaça do seu palmarés, enquanto os ‘azuis e brancos’, vencedores em 2022, dominam o historial da competição, que teve a sua primeira edição em 1979, com 23 títulos.
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