“Di María continua benfiquista, vai continuar no Benfica. O Di María é jogador do Benfica”, afirmou aos jornalistas presentes na inauguração da Casa do Benfica em Genebra, na Suíça, acrescentando que o extremo vai rubricar o novo contrato quando regressar de férias, depois de ter conquistado a Copa América pela Argentina.
Questionado sobre João Neves, Rui Costa assumiu que estão a decorrer negociações, uma vez que chegou à Luz uma proposta formal para a aquisição do médio de 19 anos, mas escusou-se a adiantar detalhes sobre a operação.
“Nunca disse que o João Neves só saía pela cláusula. O que posso dizer é que há uma proposta em cima da mesa, não digo em que posição estão as coisas, mas neste momento o João Neves continua a ser jogador do Benfica. Percebo que os sócios queiram saber o destino da equipa principal, mas agora há uma negociação em curso, como há com outros jogadores, e permitam que me reserve”, disse o presidente do Benfica.
Quanto aos eventuais regressos de Renato Sanches, do Paris Saint-Germain, e de João Félix, do Atlético de Madrid, ao Benfica, negócios que têm sido amplamente falados na comunicação social nos últimos dias, Rui Costa jogou à ‘defesa’.
“O que queremos é bons jogadores. Todos esses nomes têm sido mera especulação da imprensa, faz parte do momento do mercado. Mas há negociações em curso, o plantel do Benfica não ficará como está hoje. Haverá saídas, provavelmente haverá entradas, mas neste momento é cedo, embora perceba a ansiedade que os sócios têm em saber que plantel vamos ter”, afirmou.
O responsável garantiu que, independentemente das mexidas que aconteçam na equipa principal até ao final do mercado, o plantel do Benfica vai ser “extremamente competitivo” para atacar todas as competições.
“Já assumimos que no ano passado ficámos aquém do que queríamos. O ano passado já foi, temos de aprender com o que não fizemos bem e temos de apontar ao futuro. A única garantia que deixo é que vamos ter uma equipa supercompetitiva”, destacou Rui Costa.
No discurso aos sócios, o dirigente já tinha garantido que o grande objetivo ao nível do futebol profissional é recuperar o título de campeão português, e que essa ambição se estende a todas as outras modalidades.
“Estamos a criar todas as condições para uma temporada auspiciosa. Queremos trazer o 39 para a nação benfiquista, sermos campeões e reconquistar o título que foi nosso. Compromisso total para garantir o 39 é o que exijo de todos. Queremos apresentar equipas competitivas, capazes de conquistar títulos e troféus. Em todos os lugares e em todos os momentos em que haja uma camisola com o símbolo do nosso glorioso. É esse o nosso desígnio, é essa a nossa ambição. É isso que os sócios e os adeptos do Benfica merecem”, vincou.
Rui Costa sublinhou ainda que a nova temporada vai ser “muito desafiante”, quer na área desportiva, quer nas outras vertentes da vida do clube, abordando a questão do novo contrato de direitos televisivos.
“No plano dos direitos televisivos iremos fechar durante esta temporada o acordo que nos permitirá entre 2026 e 2028 receber uma verba adequada à grandeza desportiva, social e económica do Sport Lisboa e Benfica. Vamos seguir o nosso caminho de forma autónoma, com total independência estratégica, e a partir de 2028 há uma garantia que volto a deixar aos benfiquistas: não vamos sair prejudicados”, sublinhou.
E rematou: “O Benfica é a maior marca portuguesa em termos mundiais e vai fazer valer os seus direitos”.
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