“Estamos realmente a ter algumas dificuldades financeiras”, refere a sociedade desportiva, acrescentando que está a fazer “todos os possíveis para que a situação esteja colmatada o mais brevemente possível”.
A administração da União de Leiria não nega a existência de ordenados em atraso que tem sido notícia nos últimos dias - alguns jornais alegam, citando jogadores não identificados, que o plantel tem três meses por pagar - mas desmente que tenha havido rescisões por essa razão.
“Quanto a saídas de jogadores, não recebemos até ao momento nenhuma rescisão. O caso de João Vieira foi um acordo amigável entre ambas as partes, porque o jogador nos apresentou uma proposta melhor de outro clube e aceitámos a sua saída, por ser essa a sua vontade”, lê-se.
Os responsáveis pela equipa sénior garantem ainda que “em nenhuma altura” os jogadores da União de Leiria foram “‘abandonados’ ou [ficaram] a passar por sérias dificuldades como foi anunciado nos meios de comunicação social”.
Nos últimos dias a equipa ficou sem o avançado João Vieira, que se transferiu para o Vilafranquense, o defesa Bruno Miguel, que assumiu ao jornal Record a rescisão devido a ordenados em atraso, e o médio Maksim, para o Vizela.
A União de Leiria, que ocupa o terceiro lugar na série C do Campeonato de Portugal, a dois pontos do líder Benfica de Castelo Branco, teve já três treinadores esta época.
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