Em causa, nas provas realizadas em 21 de dezembro na Pista Municipal da Maia, estava a alegada utilização de calçado não homologado pela World Athletics para provas em pista, situação que foi reconhecida pela atleta e pelo seu técnico.
A FPA decidiu-se então por remeter a questão para o seu Conselho de Arbitragem e é com base no parecer deste, bem como na apreciação da própria World Athletics, que a direção federativa decidiu que “deve ser mantida a classificação final conforme resultados divulgados, sendo retirado o tempo creditado”.
Assim sendo, a sportinguista – que já tem mínimos olímpicos, mas na maratona – sagra-se pela terceira vez campeã nacional da distância, igualando o registo de Fernanda Ribeiro e Dulce Félix. A marca feita, 32.49,93 minutos, fica sem efeito.
A mesma situação de calçado irregular aconteceu no setor masculino, mas sem consequências a nível de pódio. Os atletas que ficam sem marca, entre os mais bem classificados, são Hermano Ferreira (6.º) e Fábio Oliveira (7.º).
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