“Celeridade, que se faça justiça porque é essencial garantirmos a verdade desportiva e um clima de total confiança no panorama desportivo nacional, nomeadamente no que ao futebol diz respeito”, afirmou, em declarações à SIC, questionado sobre o caso envolvendo o Benfica.
Na terça-feira, o Ministério Público (MP) acusou dois funcionários judiciais, a SAD do Benfica e o seu assessor jurídico Paulo Gonçalves de vários crimes, incluindo corrupção, favorecimento pessoal, peculato e falsidade informática, no âmbito do caso “e-toupeira”.
Já hoje, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, reafirmou a legalidade do comportamento da Benfica SAD, numa reação à acusação.
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou também hoje a instauração de um processo de inquérito, com base no comunicado judicial.
João Paulo Rebelo afirmou ainda não conceber a existência de perseguição a qualquer clube.
“Não [concebo perseguição], como também não concebo que haja qualquer ação concertada para beneficiar nenhum clube em particular. Acredito verdadeiramente que, nem para prejudicar, nem para beneficiar, isso acontece no nosso país”, comentou.
Questionado sobre o crescimento de investigações judiciais deste tipo, o governante disse esperar que “para o mundo de futebol como para qualquer outro mundo a impunidade tenha acabado”.
“Admito que hoje os dias estão muito mais rigorosos relativamente ao escrutínio de uma forma geral das atividades que são mais públicas ou merecem o acompanhamento de um grande número de pessoas, o que não é uma má notícia”, apontou.
João Paulo Rebelo disse ainda não vislumbrar no caso ´e-toupeira´ qualquer intervenção do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) “no quadro do que são as competências” deste organismo público.
Comentários