Numa semana conturbada, com a equipa de Mário Rui, titular, e do treinador Luciano Spalletti fortemente criticada pelo presidente — nos últimos nove pontos o conjunto conquistou apenas um e com isso caiu de líder para terceiro — os napolitanos resolveram rapidamente frente a um adversário que tem sido uma dor de cabeça para os seus rivais.
Com nove pontos para disputar, o Nápoles tem agora 70 em 35 jogos, atrás do AC Milan, com 74, e do Inter, com 72, mas ambos ainda com um jogo a menos.
A revolta da equipa, que jogou com intensidade e pressão acima do normal, começou com prematuro remate ao poste antes do golo, logo aos sete minutos, do defesa senegalês Kalidou Koulibaly, de cabeça na sequência de um canto.
Aos 15, o avançado nigeriano Victor Osimhen voltou a beneficiar da passividade da defesa forasteira para fazer um golo semelhante, ampliando para 2-0.
O avançado mexicano Hirving Lozano concluiu, aos 19, um ataque rápido após recuperação de bola e aos 21 foi Dries Mertens a trocar as voltas à estática e atónita defesa e atirar para o 4-0, com o qual a equipa baixou o ritmo.
Na etapa complementar, bem mais serena, o avançado belga faria o quinto aos 55 e o kosovar Amir Rrahmani o 6-0 aos 80, antes do médio francês Maxime Lopez fazer o golo de honra, aos 87 minutos.
Na fuga à despromoção, o Cagliari deu um passo em falso com a derrota caseira ante o tranquilo Verona, que marcou aos 08 minutos pelo médio checo Antonin Barak e aos 44 por Gianluca Caprari, de pouco valendo o tento de João Pedro que, aos 57, devolvia a esperança aos locais, 17.º com 28 pontos, mais três do que a Salernitana que, ainda assim, tem dois encontros a menos.
Ainda hoje, a Sampdoria recebe o aflito Génova, enquanto a Lazio visita o Spezia, tentando, pelo menos, manter o sexto lugar que dá direito às competições europeias.
Domingo o AC Milan recebe a Fiorentina, enquanto o perseguidor Inter visita a Udinese.
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