O Open de Portugal está de regresso, sete anos depois, ao calendário do European Tour, primeira divisão profissional do golfe europeu. O 55º Open de Portugal realiza-se no Morgado Golf Course em Portimão, de 11 a 14 de maio, sendo a primeira vez que este campo algarvio recebe a competição.
Organizado pela Federação Portuguesa de Golfe (FPG), a PGA de Portugal e o grupo NAU Hotels & Resorts tem meio milhão de euros em prémios monetários para distribuir naquele que é um dos eventos fundadores da primeira divisão europeia de golfe e considerado um dos mais emblemáticos e antigos torneios europeus.
Ricardo Melo Gouveia e Filipe Lima, jogadores que representaram Portugal nos Jogos Olímpicos 2016 e na Taça do Mundo da Austrália, têm entrada direta no primeiro evento do European Tour em solo europeu, depois da passagem pela África do Sul, Austrália, China, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Malásia, México, índia, Estados Unidos da América e Marrocos.
A prova assumirá o formato de “dual ranking”, isto é, entra nas contas do European e Challenge Tour, este último a segunda divisão do golfe profissional europeu. Neste particular com especial relevância por assumir o estatuto de “Mayor”, um dos mais importantes do ano, e por ser o único em solo europeu em 2017 em que o campeão é imediatamente promovido “ao oferecer uma isenção de um ano no circuito principal, o European Tour”, lê-se num comunicado divulgado pela FPG durante a conferência de imprensa de apresentação do evento que decorreu no Hotel Palácio do Governador, em Lisboa.
Na ocasião, Miguel Franco de Sousa, presidente da FPG, José Correia, presidente da PGA de Portugal e Mário Azevedo Ferreira, CEO do NAU Hotels & Resorts assinaram um protocolo pelo período de três anos que permite o regresso do Open de Portugal aos calendários oficiais do PGA European Tour e do Challenge Tour.
Keith Waters, COO (Chief Operating Officer) do European Tour que recordou a sua estreia na modalidade, enquanto praticante, em Portugal enalteceu a “cooperação tida com a FPG e PGA Portugal” para que a grande prova europeia prossiga em palcos portugueses.
Mário Azevedo Ferreira, presidente-executivo da NAU Hotels & Resorts, espera “contribuir de forma decisiva para a imagem do golfe de Portugal e do Algarve, e colocar o Morgado Golfe Resort e Portimão no mapa dos grandes eventos internacionais da modalidade”, sublinhou.
Miguel Franco de Sousa, responsável federativo, salientou que a conjugação de esforços de “três entidades” foi determinante para que “um dos grandes objetivos desta e também da anterior direção” de trazer de volta “um dos mais antigos opens do European Tour”. O regresso “não será de um evento único, mas sim de continuidade” como atesta o protocolo assinado para três anos. Franco de Sousa espera ainda que a data que coincide com a visita do Papa Francisco a Fátima e a Portugal tenha a sua bênção. “Esperemos que seja um regresso abençoado pela visita do Papa”, afirmou.
34 portugueses com convite. Ricardo, ex-guarda redes sonha com wildcard
Em 2017, pela segunda vez na história do golfe nacional, há dois portugueses na primeira divisão da modalidade. Ricardo Melo Gouveia e Filipe Lima têm, por isso, presença assegurada em Portimão. São os únicos com entrada direta. Mas pode haver mais. A organização guarda para si alguns wildcards, mas “só mais perto do evento serão conhecidos os nomes”.
José Correia, presidente da PGA Portugal anunciou que, para já, “estão assegurados 34 lugares para torneios internacionais em 2017, convites para o Challenge”, disse.
Ricardo Pereira, a par de Luís Figo, Humberto Coelho e Jorge Gabriel, é embaixador do 55º Open de Portugal @ Morgado Golf Resort. O antigo guarda-redes de futebol do Boavista e Sporting, “gostaria de receber um wildcard” para uma prova em que conhece “alguns dos jogadores do Challenge Tour”, disse, sorrindo, em resposta a uma pergunta feita por Miguel Franco de Freitas, presidente da FPG.
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