“Quero desculpar-me com todos os adeptos e aos que apoiam o clube de futebol Liverpool, pelo transtorno causado nas últimas 48 horas”, disse o empresário norte-americano, num vídeo publicado na conta do Liverpool na rede Twitter.
A mensagem foi divulgada algumas horas após Liverpool, Manchester United, Manchester City, Arsenal, Tottenham e, mais tarde, Chelsea terem abandonado o projeto da Superliga, cuja criação tinha sido anunciada no domingo.
“Nestas 48 horas, vocês foram muito claros de que não se manteria [o projeto]. Escutámo-los, eu escutei-vos”, explicou o responsável do Liverpool, numa mensagem dirigida aos adeptos do campeão inglês.
John W. Henry reconheceu que a Superliga Europeia de futebol não terá sucesso sem o pleno apoio dos adeptos.
No domingo, 18 de abril, AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram a criação da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.
A competição deveria ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores – apesar de só terem sido revelados 12 – e outros cinco, qualificados anualmente.
Entretanto, a UEFA anunciou que iria excluir todos os clubes que integrem a Superliga, assegurando contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.
Algumas horas depois, também com grande contestação dos adeptos e intervenção crítica do primeiro-ministro Boris Johnson, os seis clubes ingleses anunciaram a saída do projeto, no qual ainda se mantêm o Real Madrid, FC Barcelona, Atlético de Madrid, Juventus, Inter de Milão e AC Milan.
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