Com um triunfo por 2-0 sobre o Benfica, em Aveiro, na 42.ª edição da prova, os ‘dragões’ passaram a contar mais 14 cetros do que os ‘encarnados’ e o Sporting, que partilham um ‘distante’ segundo lugar do ‘ranking’.
Os ‘dragões’ são a equipa com mais presenças (31), jogos (55), vitórias (27), golos marcados (70), liderando também nos empates (14). Só ‘perde’, para as ‘águias’, nas derrotas (14 contra 17) e nos golos sofridos (43 contra 44).
Em matéria de recordes, o FC Porto, que tem o jogador (João Pinto, com oito) e o treinador (Artur Jorge, com três) com mais troféus, também é o ‘rei’ em triunfos consecutivos, num total de cinco, entre as edições de 2008/09 e 2012/13.
O conjunto portista bateu sucessivamente Paços de Ferreira (2-0, em 2009), Benfica (2-0, em 2010), Vitória de Guimarães (2-1, em 2011), Académica (1-0, em 2012) e, novamente, os vimaranenses (3-0 em 2013).
Após o triunfo sob o comando de Paulo Fonseca, os ‘dragões’ ainda somavam mais um título, em 2017/18, com uma vitória por 3-1 sobre o Desportivo das Aves, no anterior jogo disputado em Aveiro, em 04 de agosto de 2018.
No regresso, dois anos depois, os ‘azuis e brancos’ voltaram a triunfar, sendo 11 dos seus títulos, precisamente metade, foram conquistados face ao Benfica, e em apenas 12 ‘duelos’ – só perderam a edição de 1984/85.
O FC Porto apenas cedeu um ‘caneco’ às ‘águias’, mas, curiosamente, foi o ‘patrocinador’ dos únicos quatro que fugiram aos ‘grandes’, três arrebatados pelo Boavista e um pelo Vitória de Guimarães, o último em 1996/97.
As restantes 11 equipas que participaram na Supertaça nunca venceram, nomeadamente Sporting de Braga (três presenças), Vitória de Setúbal (duas) e Estrela da Amadora, Rio Ave, União de Leiria, Académica, Paços de Ferreira, Leixões, Beira-Mar, Belenenses e Desportivo das Aves (todos uma).
A Supertaça começou a disputar-se em 1979 e as duas primeiras edições foram oficiosas, com o Boavista a sagrar-se o primeiro vencedor, ao bater o FC Porto em pleno Estádio das Antas por 2-1. A segunda já se disputou em dois jogos.
Já com a ‘chancela’ oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a prova continuou em duas mãos até 1999/2000, passando em 2000/2001 a realizar-se novamente num só jogo, em campo neutro.
O palco foi variando (Vila do Conde, Setúbal, Guimarães, Coimbra e Leiria), passou três vezes pelo Algarve e instalou-se em Aveiro, que hoje recebeu a Supertaça Cândido de Oliveira pela 10.ª vez, nos últimos 12 anos.
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