Telma Monteiro, quatro vezes vice-campeã mundial e hexacampeã europeia, havia batido Kowalczyk no único combate que tinham realizado, em 2020, mas hoje perdeu já no ‘golden score’, ao somar o terceiro castigo com 9.31 minutos de combate.
Antes, a judoca portuguesa, 10.ª do ‘ranking’ mundial e oitava cabeça de série, venceu a costa-marfinense Zouleiha Abzetta Dabonne, 38.ª do mundo, por ippon.
Aos 35 anos, e na sua quinta participação olímpica, aquela que é considerada a melhor judoca portuguesa de todos os tempos repete a classificação de Pequim2008, com um nono lugar, resultante de uma vitória e uma derrota na competição.
“Temos sempre de imaginar todos os cenários positivos. Se eu pisar o tapete para entrar na final e discutir a medalha de ouro, podem ter a certeza de que não foi nada que não me tenha passado pela cabeça. Essa é a ambição que tenho de ter. Sei que posso fazer acontecer, portanto vou com esse sonho também”, assegurou aos jornalistas, antes da partida para o Japão.
A judoca do Benfica, de 35 anos, já não achava que iria fazer este ciclo olímpico, facto que eleva ainda mais a motivação, na sua quinta participação olímpica, depois de Atenas2004 (nono lugar), Pequim2008 (nona), Londres2012 (17.ª) e Rio2016 (terceira).
“É sempre muito especial para mim, ainda mais especial talvez porque foi algo inesperado. Se pensasse, quando fui a Atenas com 18 anos, que iria a cinco Jogos Olímpicos, não poderia prever, mas isso tem sido um pouco da minha carreira. Vou para Tóquio com a sensação e emoção de fazer as coisas de forma especial”, disse ainda
Com Lusa
[Notícia atualizada às 07h00]
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