“Tanto eu como o Gastão fizemos um bom encontro do princípio ao fim, embora tivéssemos perdido algumas oportunidades para fechar o encontro em dois ‘sets’, mas acho que estivemos muito bem, a lutar em cada ponto. Pessoalmente, estou muito contente com o nível que exibimos, era um ponto importante para ganhar a eliminatória e, por isso, estou feliz por ter ajudado Portugal a fechá-la da melhor maneira”, afirmou o vimaranense, número 44 do ‘ranking’ ATP.
Gastão Elias, além de concordar com o parceiro, defendeu ter sido um “encontro com um nível médio alto, com poucos altos e baixos”, da parte dos portugueses, que permitiu bater a dupla constituída por Raven Klaasen (18.º ATP em pares) e Ruan Roelofse, que não perdiam há seis encontros consecutivos na Taça Davis.
“Jogámos muito bem. Além da intensidade e concentração, conseguimos manter um nível muito bom ao longo de todo o encontro e isso é o que permite alcançar vitórias assim e jogar a este nível”, acrescentou o jogador natural da Lourinhã (200.º ATP).
Nuno Marques, apesar de ter previsto na véspera um duelo “difícil contra uma dupla forte”, disse não ter ficado surpreendido com a exibição e triunfo dos seus jogadores, que, hoje, no Club Internacional de Foot-Ball, colocaram um ponto final na sequência de quatro derrotas seguidas na Taça Davis.
“De forma nenhuma! Já os vi jogar em algumas eliminatórias em que ganharam a grandes pares e hoje jogaram muito bem. Acho que todos esperávamos que eles jogassem a este nível, porque sabem fazê-lo. Foi uma grande prova de caráter e atitude. Para quem está na cadeira é fantástico vê-los jogar, pela atitude, pelo nível e, sendo um encontro tão importante e um par oponente tão forte, foi muito bom acabar assim”, elogiou o capitão.
Consumada a permanência no grupo I e o acesso ao ‘qualifying’ do Grupo Mundial, agendado para os dias 01 e 02 de fevereiro de 2019, os jogadores portugueses admitem que, entre as duas hipóteses em perspetiva, Canadá ou Cazaquistão, preferem jogar em casa.
“Prefiro jogar nas condições que conhecemos e gostamos, apesar de o Canadá ter jogadores mais fortes. Vamos estar preparados para jogar”, admite Pedro Sousa, enquanto João Sousa lembra que o “Cazaquistão tem um registo muito bom a jogar em casa, o Canadá também, e com melhores jogadores”, mas é preferível jogar em Portugal.
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