No final de agosto, houve um verdadeiro motim na seleção feminina de futebol espanhola. Cansadas da metodologia e gestão de grupo do selecionador Jorge Vilda, uma grande parte das jogadores, lideradas pela capitã Irene Paredes, exigiu a sua saída. A federação do país vizinho, contudo, não acedeu à pressão das futebolistas.
Quase um mês depois, surgiu nova bomba. Quinta-feira 15 futebolistas renunciaram à seleção, através de um e-mail, onde salientam que só admitem regressar se Jorge Vilda sair.
Para já, e tal como em agosto, a RFEF não admite tal cenário. “A RFEF não vai permitir que as jogadoras questionem a continuidade do selecionador nacional e da sua equipa técnica, visto que tal decisão não é da sua competência”, salienta a federação em comunicado, deixando um aviso sério a quem renunciou. “As jogadoras que apresentaram hoje a sua renúncia à seleção, só poderão a ela regressar no futuro se assumirem o seu erro e se pedirem desculpa”.
Refira-se que o nome de todas as 15 jogadoras ainda não foi revelado, mas alguma imprensa espanhola salienta, por exemplo, que neste grupo não está nenhuma jogadora do Real Madrid e nem aquela que é considerada a melhor jogador do mundo, Alexia Putellas, que representa o Barcelona.
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