“A corrida deste ano vai ser o maior desafio da minha carreira. É um grande desafio tentar conseguir a quarta vitória consecutiva no Tour e conquistar uma quinta vitória, ao mesmo tempo que tentarei uma ‘dobradinha’ no calendário velocipédico, depois do primeiro lugar na Volta a Itália, algo que nunca fiz antes”, assumiu Froome.
O britânico, de 33 anos, garantiu que o planeamento para a Volta a França, que começa no sábado, foi rigoroso como sempre e que está em boa forma.
“Na minha opinião, a primeira etapa [do Tour] enquadra-se no estilo clássico, mas depois temos duas de montanha muito difíceis, em que tudo na corrida pode mudar”, referiu.
Froome disse ainda estar confiante na sua equipa, afirmando que “existe um balanço entre talento e experiência com os rapazes” à sua volta.
Caso iguale os cinco triunfos de Jacques Anquetil, Eddy Merckx, Bernard Hinault e Miguel Indurain, o britânico reedita o feito apenas conseguido por Merckx, de somar o quarto triunfo consecutivo em grandes voltas. O belga venceu o Giro e o Tour de 1972 e a Vuelta e o Giro de 1973, enquanto Froome venceu o Tour e a Vuelta de 2017 e o Giro de 2018
Na segunda-feira, a UCI anunciou a decisão de arquivar os procedimentos disciplinares a Froome, que acusou níveis acima dos permitidos do broncodilatador salbutamol, num controlo antidoping durante a Volta a Espanha de 2017, que viria a vencer.
A ‘Grande Boucle’ começa em Noirmoutier-en-I'Ile, e termina no dia 29, nos Campos Elísios, em Paris, após 3.329 quilómetros.
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