“Penso que é só uma questão de tempo e de a equipa encontrar a harmonia entre os setores defensivo e ofensivo. Quando construímos este plantel, tivemos em conta vários aspetos e pormenores, a equipa vive agora um processo de crescimento, trabalha bem e terá, com certeza, um futuro mais risonho”, destacou Costinha em conferência de imprensa de antevisão ao jogo no Bonfim.
O plantel do Nacional é muito jovem, mas o treinador garante que isso “não justifica algumas coisas que acontecem durante os jogos”, uma vez que “os jogadores experientes também falham e também tem havido alguns momentos de falta de concentração, que resultam em facilitismos”.
“Se olharmos para o plantel, que fui eu e a minha direção quem escolheu, existem jogadores sem andamento de I Liga, mas que têm qualidade só lhes falta realismo e concentração. Quando conseguirmos aliar isso tudo, ficaremos muito mais fortes”, observou o técnico.
Questionado sobre o valor do adversário e sobre a pressão que a equipa tem em pontuar, após duas derrotas, o técnico nacionalista referiu que a sua equipa vai estar “sempre pressionada”, seja qual for “o adversário e a circunstância”.
Já sobre o adversário diz ser uma equipa que tem “um treinador agressivo, no bom sentido, e muita maturidade”.
“É uma equipa que respeitamos e, mesmo sabendo que vamos sentir muitas dificuldades, porque o Vitória de Setúbal tem processos simples, mas eficazes, iremos bater-nos de igual para igual, como o faremos com todos os nossos adversários”, assegura.
Por último, Costinha diz ter, “um plantel vasto e com qualidade”, garantindo que não tem por costume, “fazer alterações, em função do desempenho ou das críticas”.
“Temos de dar tempo aos jogadores porque muitos deles são muitos jovens, mas isso é um risco assumido, porque foram escolhas que fiz, mas tenho a certeza de que as fiz bem”, adiantou.
O jogo entre o Vitória de Setúbal, que soma três pontos em dois jogos, e o Nacional, ainda sem pontos, disputa-se a partir das 16:00 de domingo, o Estádio do Bonfim.
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