“Não, não houve cuspidela nenhuma. Foi só um desabafo no final do jogo, em que, como toda a gente viu, [o Sérgio Conceição] não me quis cumprimentar e desabafou naquele momento de frustração. Foi uma situação absolutamente normal, mas, como também toda a gente concorda, incorreta na questão do cumprimento. Tudo o resto são situações normais do futebol”, disse hoje João Henriques, em declarações à agência Lusa.
O técnico pacense falou em “emoções do momento”, próprias de um “final de jogo”, e que “a situação está ultrapassada”.
“Depois do jogo, nas conferências de imprensa, dissemos o que tínhamos a dizer, e, a partir de agora, é tudo normal entre dois profissionais de futebol”, explicou.
João Henriques disse ainda que não é pessoa de guardar rancor e, por isso, não terá problemas em voltar a estender a mão a Sérgio Conceição numa próxima ocasião.
“É assim que entendo que deve acontecer entre colegas de profissão, as pessoas devem cumprimentar-se no final dos jogos. Para mim, é uma situação fácil de ultrapassar. Sem rancor algum”, acrescentou.
Para o técnico pacense, o mais importante do jogo com o FC Porto foi o significado que a vitória (1-0) poderá ter junto da equipa nas oito jornadas que faltam disputar da I Liga.
“Este jogo pode ser o tónico para começarmos a fazer aquilo que devíamos de ter começado mais cedo, procurando aliar as exibições aos resultados. Temos já um jogo importante no Estoril Praia nesta nossa caminhada de estabilizar a equipa na tabela classificativa. Esta vitória vem dar esse alento para enfrentarmos estas últimas oito jornadas”, concluiu.
O FC Porto caiu no domingo em casa do Paços de Ferreira, perdendo por 1-0 e sofrendo a primeira derrota para o campeonato, o que permitiu que o Benfica fechasse a 26.ª jornada a dois pontos e o Sporting, em caso de triunfar hoje em Chaves, ficar a cinco.
Comentários