Segundo fonte oficial do clube, o técnico, de 57 anos, recebeu uma "proposta muito vantajosa" para treinar o 22.º classificado do segundo escalão inglês, em conformidade com as notícias publicadas na imprensa dos dois países, mas decidiu ficar em Portugal.
No domingo, após o triunfo do Vitória de Guimarães sobre o Rio Ave (3-2), o treinador adiou para hoje uma posição sobre este assunto, quando questionado sobre a possibilidade de deixar os vimaranenses.
“Neste momento, estou inquieto eu, a administração e os adeptos. Amanhã [hoje], irei falar. Não faria sentido algum proferir qualquer declaração sobre o assunto sem sentar com a administração e com a família e conversar. (...) Amanhã, voltamos ao trabalho, porque resolver um problema destes também é trabalhar", disse Luís Castro, no domingo.
O Reading, atual 22.º classificado entre as 24 equipas que militam no segundo escalão inglês - tem 18 pontos em 21 jogos –, venceu apenas um dos oito últimos desafios, com o Bristol City (3-2), e tentou contratar Luís Castro para substituir Paul Clement, despedido após a 20.ª ronda, após o empate com o Stoke City (2-2).
O técnico ingressou no emblema vimaranense em maio de 2018, depois de ter obtido um sexto lugar no campeonato de 2017/18, pelo Desportivo de Chaves, e a equipa, depois de quatro derrotas nos primeiros seis jogos da presente época, subiu de rendimento e está invicta há nove jogos - ocupa o quinto lugar da I Liga, com 21 pontos em 12 jornadas, e compete ainda na Taça de Portugal.
Luís Castro nunca trabalhou fora de Portugal, numa carreira de 20 anos, que começou no Águeda (1998/99) e que inclui passagens pelo FC Porto, quer pela equipa principal (2013/14), quer pela equipa B - foi campeão da II Liga em 2015/16 -, pelo Rio Ave (2016/17) e pelo Chaves (2017/18).
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