Em comunicado publicado no sítio oficial na Internet, os ‘ultras’ do emblema de Hamburgo recordam que esta não é a primeira “'gafe' verbal ou mediática de Sahin sobre o assunto, que já se manifestou de forma pró-nacionalista, fiel ao regime e com desprezo sobre a morte da população curda no passado”.

“Para nós, ultras, é certo que o Cenk Sahin nunca mais vai aparecer num equipamento do St. Pauli. Pedimos ao clube para libertar o Cenk Sahin hoje, sexta-feira, dia 11 de outubro”, pode ler-se na nota.

O documento convida ainda todos os adeptos do clube a participarem nos protestos em Hamburgo e noutros lugares, “para deixar claro” que não vão deixar “a população curda em Rojava sozinha”.

Entretanto, o clube já reagiu emitindo um comunicado no qual referiu que se “distância da publicação [do jogador] e o seu conteúdo porque não é compatível com os valores” do mesmo.

“O clube já falou com o jogador e está a tratar do tópico internamente. O St. Pauli não vai comentar o assunto até que o processo interno esteja concluído. Não a mais guerras!”, vincou o St. Pauli.

O St. Pauli é o atual quinto classificado na II Liga alemã e é largamente conhecido como um emblema de culto, devido às posições de esquerda que assume em questões políticas e sociais.