Em Eugene, nos Estados Unidos, a barreirista do Sporting, de 33 anos, foi a sétima a concluir a quinta série, vencida pela norte-americana Britton Wilson, em 54,54, ficando de fora dos quatro lugares de apuramento direto e das quatro repescadas, depois de disputar a prova na pista oito.
“Fiquei na pista de fora, tinha de fazer a minha corrida e foi o que fiz. Não deu para chegar às meias-finais, mas estou regular nos 56 segundos. Queria estar ao meu melhor, foi a minha segunda melhor marca do ano (…); foi o que deu”, explicou.
A atleta natural de Vila Franca de Xira regressou às grandes competições, depois de ter estado nos Jogos Olímpicos Rio2016, sem superar as eliminatórias, e Londres2012, onde chegou às meias-finais e estabeleceu o seu recorde pessoal em 55,22, sem conseguir melhorar o melhor registo luso na prova, o 24.º lugar que obteve em Daegu2011.
Correr de fora, sem referências, “não ajuda muito”, confirmou Vera Barbosa, que admitiu ter voltado a sentir uma quebra na parte final.
“Este ano tem sido assim, partir à loucura, até aos 300 metros não tenho perdido terreno, mas têm faltado os 100 para conseguir a marca que procuro”, referiu, prometendo “continuar a trabalhar” para melhorar essa lacuna.
A neerlandesa Femke Bol foi a mais rápida na qualificação dos 400 barreiras, em 53,90, enquanto a italiana Linda Olivieri foi a última das quatro repescadas para as semifinais, com 56,09.
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