Grande derrotado da primeira etapa de montanha desta edição, o ‘vice’ de Chris Froome (Sky) em 2013 e 2015 e terceiro no ano passado começou por admitir que teve um dia difícil, devido às altas temperaturas e à média elevada.
“Não estava num bom dia. O meu objetivo era não perder tempo. Perdi alguns segundos, mas tentei perder o menos possível. Ainda só estamos na quinta etapa e espero melhorar”, defendeu Quintana, que ocupa a nona posição da geral, a 54 segundos de Froome.
No polo oposto do balanço da quinta etapa, ganha pelo italiano Fabio Aru (Astana), no alto de La Planche des Belles Filles, ficou Daniel Martin (Quick Step-Floors), o surpreendente segundo classificado da tirada e quarto da geral.
“Fiquei outra vez à beira da vitória, mas penso que foi uma boa exibição e estou satisfeito. Aru foi impossível de apanhar. Ele escolheu o melhor momento para atacar. Hesitámos e ele conseguiu logo uma margem importante”, resumiu o irlandês.
Já Richie Porte (BMC), quarto na etapa e quinto na geral, a 39 segundos de Froome, destacou o extraordinário trabalho da sua equipa, que esteve na frente durante toda a etapa.
“Estou contente com esta primeira chegada em alto. Estive bem, embora esperasse um pouco melhor. Mas é apenas a primeira montanha, ainda há muito a fazer. O Aru esteve incrível. Bravo!”, salientou o australiano.
Também Romain Bardet (AG2R-La Mondiale), segundo classificado na edição passada, salientou a exibição do campeão italiano.
“Não me saí mal, mas o Aru foi o único a ter pernas para atacar e para fazer diferença. Surpreendeu-nos ao partir de longe. Estou contente, pude responder ao ataque de Froome”, completou o sétimo da geral.
Menos contente estava Alberto Contador (Trek-Segafredo), o homem que o segue na classificação: “Não me sentia muito bem, o importante foi salvar o Tour. Há diferenças e isso nunca é bom, mesmo quando elas não são significativas. Tenho dois dias para melhorar. Veremos nos Alpes”.
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