Na etapa que antecede o contrarrelógio de domingo, entre Vila Nova de Gaia e Porto, é uma das históricas chegadas da corrida portuguesa que põe à prova os principais candidatos à vitória, num dia que pode ser decisivo se houver diferenças de tempo significativas.
Para essa possibilidade contribuem as cinco contagens de montanha, das quais três de primeira categoria, e o perfil mostra que o dia é para trepadores, com uma subida de quarta categoria, a mais simples, logo ao final dos primeiros 1.200 metros, em Golães.
Segue-se o Viso, de segunda categoria (km 27,5), antes de as subidas ao Alto da Barra (km 70,2) e ao Barreiro (km 92,7), em plena serra do Alvão, começaram a fazer a seleção.
Depois da descida até Mondim de Basto, onde está a última de três metas volantes, começa uma subida de 8,7 quilómetros, com uma inclinação média de 7,4%, até no alto da Senhora da Graça.
É na ascensão ao topo do Monte Farinha que Jóni Brandão vai tentar defender a camisola amarela, que está presa um segundo, a diferença que o separa de João Rodrigues (W52-FC Porto), vencedor na Torre, na Serra da Estrela, no quarto dia.
Abaixo está o anterior camisola amarela, o veterano espanhol Gustavo Veloso (W52-FC Porto), em terceiro a 18 segundos, tendo este a seu favor uma teórica superioridade no contrarrelógio.
Veloso já venceu na Senhora da Graça, em 2016, bem como o também 'dragão' Edgar Pinto, em 2014, sendo que em 2017 e 2018 venceu o eventual campeão, no caso o espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto), grande ausente da 81.ª edição.
Em quarto segue o também espanhol Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano), a 34 segundos, enquanto Henrique Casimiro (Efapel) fecha o lote de ciclistas a menos de um minuto da amarela, em quinto a 52.
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