Antes da BMW havia a Rapp-Motorenwerke - que, nas vésperas da I Guerra Mundial, decidiu apostar na aeronáutica. Rapp, o dono da empresa, acabou por pedir a colaboração de Gustav Otto, um engenheiro, para resolver alguns problemas técnicos nos motores de avião que fabricava. Da união das empresas de ambos surgiu então, em 1916, a Bayerische Motoren Werke - BMW, que conquistou o sucesso a fabricar aviões durante a guerra.

Mas o fim do confronto e a cláusula do Tratado de Versailles que proibia a Alemanha de fabricar aviões trouxeram dificuldades à marca bávara. A BMW apostou então nas motos, e depois nos automóveis.

Veja alguns dos modelos que fizeram a história da BMW:

Veio a II Guerra Mundial e de novo o esforço de produção da fábrica foi direccionado para os veículos militares - motos, e também aviões. Em consequência disto, as suas instalações tornaram-se alvo apetecido pelos bombardeamentos aliados. A fábrica, em Munique, foi destruída em 1944 (uma outra fábrica da marca, em Eisenach, ficou nos territórios do que veio a ser a Alemanha Democrática, na esfera comunista da URSS).

Nova crise para a BMW, que então passou a dedicar-se reparar os veículos das tropas americanas estacionadas na Alemanha. E foi ainda nos anos 50 que a BMW voltou a apresentar modelos de automóvel próprios - embora o sucesso só tenha chegado anos mais tarde, depois de abandonar definitivamente o ramo da aeronáutica e quando a Alemanha voltou a ser um país próspero.

Na história mais recente ficam duas grandes aquisições: o British Rover Group, em 1994, e a Rolls Royce, em 1998. Destes investimentos os bávaros acabaram por manter apenas o Mini e a Rolls Royce. A BMW mantém-se, hoje, como marca de prestígio para automóveis e motos.