Numa conferência de imprensa ‘online’, os responsáveis da S&P que acompanham Portugal consideraram que o ‘rating’ soberano continua penalizado pelo elevado endividamento do país (público e privado) e pelo ainda frágil sistema bancário.
Contudo, a S&P admite vir a melhorar a nota de Portugal (atualmente em BB+, nível de não investimento ou ‘lixo’) caso se consiga “baixar o volume de NPL [‘non-performing loans’ ou crédito problemático]” existente no balanço dos bancos e se “o crescimento económico for melhor do que o esperado”.
Sobre o sistema bancário especificamente, a agência de notação financeira considera ainda que a recente recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e o acordo para a venda do Novo Banco são medidas que vão “no bom sentido” do fortalecimento do setor.
O primeiro-ministro português, António Costa, afirmou em março que o Governo e o Banco de Portugal estão a concluir as negociações com as instituições europeias para a adoção de uma solução em relação aos elevados níveis de crédito malparado da banca.
Já o Público notícia hoje que, segundo o Plano Nacional de Reformas, o Executivo pretende que cada banco elabore planos para fazer face ao elevado nível de crédito em risco, sob pena de sofrerem sanções.
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