A decisão da plataforma de conceder reembolsos integrais aos hóspedes que cancelaram as suas reservas para ficar em casa tinha provocado mal-estar nos proprietários das residências.
"Foi uma decisão baseada na proteção da saúde pública", explicou o cofundador e diretor da Airbnb, Brian Chesky.
"Embora ache que fizemos o correto, ao priorizar a saúde e a segurança, lamento ter comunicado esta decisão sem consultar nossos sócios, como deveria ter feito", acrescentou.
A Airbnb pagará agora aos anfitriões 25% do que normalmente receberiam com reservas concretizadas para o período compreendido entre 14 de março e 31 de maio, canceladas devido à Covid-19.
"Sabemos que é só um pouquinho, mas um pouquinho pode ser muito útil neste momento", disse Chesky numa transmissão em direto a partir da sua casa.
O Airbnb também criou um fundo de ajuda de 10 milhões de dólares, destinado a "super-anfitriões", aqueles que "servem como grande exemplo para outros e oferecem experiências extraordinárias aos seus hóspedes", como a plataforma os define na sua página na Internet.
O fundo ajudará aqueles "super-anfritriões" que precisam de auxílio para pagar as suas hipotecas ou rendas de casa devido ao efeito devastador do coronavírus na indústria turística.
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