Para este cálculo, o número de avaliações bancárias consideradas foi de cerca de 30 mil, mais 14,8% que no mesmo período de 2021, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Já no total do ano de 2021, o valor mediano de avaliação bancária (realizada no âmbito de pedidos de crédito para compra de casa) situou-se em 1.231 euros/m2, mais 9% do que em 2020.
Quanto a dezembro, segundo o INE, o maior aumento do valor mediano da avaliação bancária face novembro registou-se na região autónoma dos Açores (2,6% para 977 euros), tendo a região autónoma da Madeira apresentado a maior descida (-1,2% para 1.271 euros).
Por sua vez, face ao mesmo mês de 2020, o maior aumento foi no Algarve (12,9% para 1.731 euros) e o menor nos Açores (3,4% para 977 euros).
Ainda em dezembro, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.419 euros/m2, mais 12,1% do que em dezembro de 2020 e 1,3% face ao mês anterior.
O valor mais elevado dos apartamentos foi observado no Algarve (1.720 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (911 euros/m2).
O Algarve foi ainda a região em que o valor mediano dos apartamentos teve o crescimento homólogo mais expressivo (12,8%), enquanto o Alentejo registou o menor aumento (5,4%).
Comparativamente com o mês anterior, os Açores registaram a maior subida (5,9%) e a única descida foi a da região Madeira (-0,8%).
Já no que diz respeito a moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.030 euros/m2 em dezembro, mais 7,6% em relação ao mesmo mês do ano passado e menos 0,1% em cadeia.
Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.753 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.722 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (829 euros/m2).
O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (13,5%) e o menor ocorreu nos Açores (2,5%).
Face ao mês anterior, Lisboa teve o aumento mais acentuado (1,7%) e o Alentejo a maior queda (-1,3%).
De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em dezembro de 2021, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (35%, 32% e 3%, respetivamente).
Já a região das Beiras e Serra da Estrela foi a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-48%).
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