“A Azores Airlines vai, a partir de junho de 2024, iniciar as ligações entre Ponta Delgada (Açores) e Londres (Reino Unido) e Ponta Delgada e Milão (Itália), juntando-se estas à oferta atual para o continente europeu”, referiu o grupo SATA numa nota enviada à agência Lusa.
De acordo com a fonte, tanto Londres como Milão “são mercados emissores muito relevantes”: “Milão é uma oportunidade há muito identificada, tendo em conta o interesse já manifestado pelo destino Açores. Londres é um ponto de confluência de tráfego com enorme potencial”.
Com estas duas operações, a Azores Airlines “está a proporcionar mais oferta aos passageiros residentes nos Açores, mas também novas possibilidades ao tráfego de ligação, que tem utilizado de forma crescente e consistente as ligações da Azores Airlines, quer para chegar à América do Norte, quer à Europa”, segundo Teresa Gonçalves, CEO da Azores Airlines e do Grupo SATA, citada no comunicado.
Os voos entre os Açores e Londres iniciam-se a 4 de junho do próximo ano e terão lugar duas vezes por semana, à terça-feira e quinta-feira, com partidas de Ponta Delgada às 7h50 locais (8h50 em Lisboa) e partida de Londres às 13h35 locais.
A operação entre Açores e Milão terá início a 5 de junho e os voos serão realizados à quarta-feira e sexta-feira, com partida de Ponta Delgada às 7h25 locais (8h25 em Lisboa) e partida de Milão às 14h20 locais.
As duas operações aéreas prolongam-se até final de setembro, indica a transportadora aérea.
A Azores Airlines é uma companhia que pertence ao grupo SATA e cuja atividade consiste em transporte aéreo regular de e para o arquipélago dos Açores.
A companhia faz parte da SATA Holding, que integra também a SATA Air Açores, fundada em 1941 e que assegura as ligações entre as ilhas açorianas, e a SATA Aeródromos, que gere quatro dos cinco aeroportos dos Açores.
Opera “uma rede regular de destinos entre os Açores e a América do Norte, a Europa e os arquipélagos dos Açores, Madeira e Cabo Verde”.
A Azores Airlines encontra-se num processo de privatização, prevendo-se uma alienação no mínimo de 51% e no máximo de 85% do capital social da companhia.
Em junho de 2022, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).
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