O Banco subiu a taxa em cinco pontos em relação ao mês passado e explicou, num comunicado de imprensa, que o nível de restritividade monetária está “muito próximo do nível necessário para definir o rumo da desinflação” e que “consequentemente, o ritmo da contração monetária irá abrandar e o ciclo de contração será concluído num curto espaço de tempo”.
“A contração monetária será mantida durante o tempo necessário para assegurar uma estabilidade de preços duradoura”, acrescentou o banco central.
Desde as eleições de maio e o regresso do Presidente Erdogan ao poder, a nova equipa à frente do banco central e do ministério da Economia subiu a taxa diretora de 8,5% para 40%, numa tentativa de reduzir a inflação, que atingiu 61,36% no mês passado, segundo as estatísticas oficiais.
Os economistas esperam que as taxas se mantenham elevadas pelo menos até ao final do primeiro semestre do próximo ano.
De acordo com os economistas, a necessidade de aumentar as taxas para o nível mais elevado desde que Recep Tayyip Erdogan chegou ao poder em 2002 indica a profundidade da crise em que o país mergulhou em resultado das políticas adotadas pelo chefe de Estado turco.
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