"Em Portugal, o ajuste decorrerá até final do ano. A reformulação da rede de agências implica o encerramento de 47 agências, prevendo-se a saída de 295 colaboradores (onde se incluirão também processos de reformas), através de um método consensual, ou seja, por via da celebração de acordos de cessação dos contratos de trabalho", lê-se no comunicado hoje divulgado pelo banco.
Segundo o documento, disponibilizado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), "por forma a garantir aos trabalhadores o acesso ao subsídio de desemprego em Portugal foi requerido ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social a declaração do banco como empresa em reestruturação para efeitos de quadro de pessoal".
Em agosto, no âmbito da apresentação dos resultados semestrais, o Grupo Banco Popular Espanhol tinha anunciado o seu novo Plano Estratégico 2016-2018, que implica a reestruturação do seu negócio.
"O novo Plano Estratégico 2016-2018 está centrado no negócio rentável e recorrente, promovendo ativamente a redução dos ativos improdutivos e coloca em prática um plano de redução de custos que prevê uma poupança entre 175 milhões de euros e 200 milhões de euros anuais a partir de 2017", sublinhou hoje o Popular Portugal.
O grupo financeiro comunicou no domingo ao supervisor espanhol que este processo vai afetar cerca de 2.592 funcionários, sendo previsto o encerramento de 300 agências.
O Popular Portugal contava na viragem do semestre com 1.159 trabalhadores em Portugal e uma rede de 166 balcões, segundo os dados compilados pela Associação Portuguesa de Bancos (APB).
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