Em comparação com 2019, o último ano completo antes da pandemia, o aumento dos lucros foi de 16,1%, disse hoje o grupo num comunicado sobre os resultados financeiros do ano passado.
O lucro operacional líquido foi de 12.199 milhões de euros, mais 45,9% do que em 2020 e mais 21,3% do que em 2019.
O maior banco francês explica o aumento dos lucros pelo dinamismo dos mercados internos, o aumento dos rendimentos da gestão de ativos e dos seguros e uma nova progressão nas suas atividades de investimento.
Em particular, o negócio de Domestic Market cresceu 5,2%, apoiado em particular pelos resultados em França e pelo forte crescimento de algumas das filiais especializadas, tais como a empresa profissional de aluguer de automóveis Arval, que cresceu 6,2% em comparação com 2020.
O rendimento bancário líquido do grupo, equivalente ao volume de negócios noutros setores, foi de 46.235 milhões de euros, mais 4,4% do que em 2020 e mais 3,7% do que em 2019, antes da pandemia.
Só no quarto trimestre de 2021, o BNP registou um lucro de 2.300 milhões de euros, ligeiramente abaixo dos 2.500 milhões de euros registados no terceiro trimestre e dos 2.900 milhões de euros que atingiu no segundo trimestre de 2021.
O BNP afirma no comunicado que os resultados são “sólidos”, e o presidente executivo, Jean-Laurent Bonnafé, considerou que em 2021 o banco teve um “bom desempenho”, que confirma o seu “importante papel no financiamento da atividade económica, especialmente na Europa”.
O banco anunciou no final de dezembro a venda da sua subsidiária norte-americana Bank of the West por 16.300 milhões de dólares, um valor que não está incluído nestes resultados, uma vez que a venda não estará concluída até ao final de 2022.
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